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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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FREE JULIAN ASSANGE

Monday, May 5, 2025

Mistérios ibéricos (o apagão espanhol)

 

Mistérios ibéricos (o apagão espanhol)

05/05/2025

Fonte

Por Dimitris Konstantakopoulos

 

 

 

Não existem precedentes. Em dois países europeus — membros da UE e da NATO — a electricidade foi cortada repentinamente. Outros dois países, França e Marrocos, também foram afectados pelo apagão. A vida parou nos dois países mais alvejados: passageiros ficaram presos nos comboios, aeroportos mergulharam no caos e só em Espanha, os prejuízos estimados podem chegar a 800 milhões de euros.

 

Não se trata de um problema menor nem nada parecido, nunca aconteceu antes — um apagão total em dois países e interrupções parciais noutros dois. Até hoje, ninguém ofereceu uma explicação satisfatória para o ocorrido — ou mesmo uma hipótese plausível de como tal “acidente” poderia ter acontecido se, de facto, foi um acidente. É claro que, como sempre, alguns apressam-se a usar o episódio para promover as suas narrativas. A esquerda culpa a privatização — e, de facto, os novos proprietários privados estão mais interessados ​​em aumentar os lucros do que em avolumar os custos, ao investir na segurança de rede. Os defensores da energia nuclear aproveitaram a oportunidade para argumentar que a culpa é da participação reduzida da energia nuclear na matriz energética nacional. A extrema direita aponta o dedo para as energias renováveis ​​— essa é a sua acusação principal. Mas nenhum deles apresenta argumentos sólidos.

 

Afinal, vivemos numa era de irracionalidade, fanatismo e maniqueísmo/dicotomia – onde abundam vozes sonoras, mas as evidências e os raciocínios são escassos.

 

Mas se não foi um acidente misterioso, então foi um ataque cibernético, executado com uma estratégia de “choque e superioridade”. Se tal cenário for verdadeiro, bem-vindo ao admirável mundo novo da guerra cibernética.

 

É compreensível que a liderança espanhola tenha negado categoricamente essa possibilidade — tão categoricamente que parece estar relutante em iniciar a procura de um culpado, temendo, possivelmente, as complicações que poderiam surgir. Afinal, como se pode negar categoricamente tal possibilidade quando a causa exacta do acontecimento permanece desconhecida? Mesmo assim, o Governo não conseguiu convencer nem mesmo o Suprema Tribunal do país, que ordenou uma investigação sobre a possibilidade de um ataque cibernético, sem excluir nenhuma hipótese. Essa abordagem também foi adoptada pelas agências de Serviços Secretos de Espanha, incluindo o Centro Nacional de Criptologia e o Centro Nacional de Inteligência.

 

A possibilidade de um ataque cibernético foi suficientemente levada a sério, para se tornar cabeçalho dos principais meios de comunicação mediática internacionais. “Nenhuma prova de ataque cibernético” foi o título escolhido pelo The Guardian. Mas esse título também poderia ser lido ao contrário: “Nenhuma evidência de que não foi um ataque cibernético”. Se a possibilidade não fosse séria, não teria sido discutida e, muito menos, publicada nas primeiras páginas.

 

O cenário mais provável é que nunca saberemos com certeza o que realmente aconteceu. E se nunca descobrirmos, pode ser, precisamente, porque o que aconteceu é demasiado importante para ser divulgado.

 

Dois suspeitos

 

Se foi um ataque cibernético, quem poderia ter sido o responsável? O Politico, um meio de comunicação amplamente conhecido e bem informado, com grande influência no Ocidente, identifica dois possíveis culpados: Israel e Rússia. Como afirmou: “A oposição da Espanha à guerra de Israel em Gaza e seu apoio à Ucrânia contra a invasão russa  tornaram-na num alvo importante de ataques cibernéticos.” https://www.politico.eu/article/spain-portugal-power-blackouts-energy-electricity/

 

A referência a Israel é ousada e incomum para os padrões ocidentais actuais, onde até mesmo a menor crítica a este país leva, frequentemente, a rápidas acusações de antissemitismo e à condenação pública. Por outro lado, embora não possa ser totalmente descartado, parece ser improvável, o cenário de um ciberataque russo. É verdade que a Espanha seguiu a postura anti-russa geral da NATO, mas o seu papel no conflito na Ucrânia tem sido secundário. Não está entre os países que pressionam mais agressivamente pela continuação da guerra da NATO. É governada por uma coligação de socialistas com a  esquerda radical — esta última com muitas reservas em relação ao enorme programa de rearmamento europeu de Ursula von der Leyen. Se Moscovo quisesse e pudesse atacar, poderíamos questionar sobre o que ganharia visando a Espanha — e por que razão não atacar o Reino Unido, a França, a Alemanha, os países bálticos ou a própria Ucrânia?

 

Além do mais, se houvesse a menor indicio sólido de que a Rússia estava por trás do apagão, a Europa não teria explodido em condenação a Moscovo?

 

Alguns colegas espanhóis com quem conversamos sugerem que a referência do Politico à Rússia foi, provavelmente, incluída para que a menção a Israel não ficasse isolada. E acrescentam: se um meio de comunicação como o Politico fez tal sugestão sobre Israel, provavelmente tinha um motivo muito sério para fazê-lo. Afinal, os meios de comunicação da relevância do Politico mantêm, frequentemente, algum nível de ligação com os principais serviços secretos ocidentais. Claro que, se um grande país europeu como a Espanha sofresse realmente um ataque cibernético semelhante,  não passaria despercebido pelos seus serviços secretos e nem, provavelmente, pelos dos outros estados da UE ou dos EUA. Portanto, os nossos colegas apontam que o artigo também pode ser lido como uma espécie de alerta.

 

Possíveis motivos e pré-condições

 

A  razão provável que poderia levar Israel a tomar tal atitude é a postura altamente activa da Espanha a favor da Palestina, o que tem prejudicado bastante as suas relações com Tel Aviv. Madrid reconheceu o Estado palestino há um ano, juntamente com outros três países europeus. Há poucos dias, sob pressão da ala radical da esquerda nas suas fileiras, o governo Sanchez foi forçado a cancelar um importante contrato de compra de munições de Israel, citando as acções genocidas deste último.

Ao mesmo tempo, as autoridades espanholas reabriram o caso e estão a conduzir investigações, em colaboração com a França, sobre a hipotética vigilância do Primeiro Ministro Sanchez e de outros políticos espanhóis, usando o ‘spyware’ israelita Pegasus.

 

É importante ressaltar que esse mesmo sistema teria sido usado para espiar o Presidente francês Macron, um facto que diz muito sobre a correlação de poder entre a França e Israel https://www.reuters.com/technology/cybersecurity/spain-reopens-israeli-spyware-probe-sharing-information-with-france-2024-04-23/ ! O Pegasus também foi usado, juntamente com o software Kandiru, para vigiar dezenas de políticos catalães no escândalo Katalangate. O grupo de direitos humanos Irídia e a Anistia Internacional concluíram que os responsáveis ​​por este caso, eram os chefes da empresa israelita NSO, que mais tarde tentaram encobrir os seus vestígios, aparecendo como chefes de várias empresas em Luxemburgo.

 

Desde o ano passado, os principais piratas informáticos israelitas estabeleceram-se em Barcelona, ​​de onde coordenam as suas operações em toda a União Europeia https://www.haaretz.com/israel-news/security-aviation/2024-12-26/ty-article/.premium/israeli-hackers-flock-to-barcelona-as-spyware-industry-shifts/00000193-fec4-df5b-a9b3-fec5d9dc0000.

 

O facto de Israel estar agora sob o controlo de uma governação extremista e fanática, que busca expulsar ou eliminar imediatamente a população palestina — e tem todos os motivos para não se importar com as formalidades das “democracias ocidentais” — é certamente um factor que facilitaria a realização de tais acções internacionais, que em circunstâncias normais seriam consideradas aventureirismo extremo, especialmente contra dois Estados-membros da UE e da NATO. Israel também parece ter-se tornado uma das forças globais mais poderosas em vigilância e todas as formas de “guerra da informação”. Juntamente com os americanos, provavelmente organizou ataques cibernéticos contra os reactores nucleares do Irão, o ataque com pagers no Líbano, enquanto os oficiais das Forças Armadas israelitas foram colocados em posições-chave em todos os grandes gigantes da internet, como o Google.

(Conforme revelado pelo editor grego, Sr. Vaxevanis https://www.ieidiseis.gr/politiki/351413/vaxevanis-toylachiston-15-anthropoi-ekanan-tis-synakroaseis-gia-na-min-akoyei-oli-mera-ok-mitsotakis/ e sem ser negado por ninguémos oficiais israelitas também organizaram o  escândalo condenável de vigilância na Grécia. Não podemos não levar em consideração que as revelações sobre este escândalo tenham surgido de agências americanas, que consideravam que os israelitas tinham ido longe demais.)

É claro que tudo o que escrevemos até agora, é, na melhor das hipóteses, raciocínio especulativo e analítico — indicações e não conclusões. Mas referimos esse mesmo esse mesmo raciocínio, porque consideramos importante que o público e aqueles que ainda se interessam pela segurança das nações europeias, estejam informados sobre o que está a ser discutido nos círculos mais sérios do próprio Ocidente.

 

O Papel de Jorge

 

Esta é uma boa oportunidade para lembrar que o odioso Tal Hanan, ou “Jorge”, um “empresário” israelita e antigo oficial (?) das forças especiais do exército israelita, ligado à Cambridge Analytica empresa acusada de manipular milhões de utilizadores do Facebook para votar em Trumpassumiu a responsabilidade por ataques cibernéticos durante o período que antecedeu o referendo (não vinculativo) de independência da Catalunha em 2014. Esses ataques tiveram como alvo o governo local e vários sites que incentivavam as pessoas a votar no referendo. Também foram realizados ataques cibernéticos contra o site dos serviços médicos de emergência, contra a polícia catalã e contra o site interno do sistema judiciário catalão.

 

É necessário destacar que o papel de Jorge e da sua equipa na guerra cibernética e na manipulação da opinião pública — utilizando milhões de pontos de dados pessoais e outros métodos — foi exposto numa investigação conduzida por alguns dos maiores jornais do mundo. A sua equipe utilizou métodos de desinformação, pirataria cibernética e espionagem e, supostamente, influenciou 33 eleições em todo o mundo. www.theguardian.com/world/2023/feb/15/revealed-disinformation-team-jorge-claim-meddling-elections-tal-hanan

 

No entanto, o impacto de Jorge e da sua equipa durou pouco. “Alguém” incumbiu-se de fazer com que o assunto desaparecesse rapidamente do debate público. Quanto aos jornalistas, hoje em dia, a grande maioria é paga não para descobrir ou investigar — mas sim para permanecer em silêncio, para encobrir, não para descobrir. E, geralmente, se algo é revelado,  é quando entram em choque, forças poderosas dentro do nosso Ocidente cada vez mais totalitário.

 

No coração do crescente autoritarismo global

 

Independentemente do que tenha acontecido ou não em Espanha, sobre a concretização do apagão, o certo é que os serviços secretos e as forças armadas de Israel — juntamente com as agências americanas — têm acesso privilegiado aos oligopólios que controlam cada vez mais o nosso mundo da internet e representam a vanguarda do autoritarismo ocidental emergente. E talvez os israelitas tenham um “sentido de propósito” ou “missão” ainda mais forte do que os próprios americanos e, muitas vezes, podem usar estes últimos para os seus objectivos.

 

Acredita-se que o relacionamento privilegiado do exército israelita com a Google dá-lhes acesso a dados de centenas de milhões de utilizadores. A Google colabora estreitamente — e colaborará ainda mais — com o exército israelita, que, assim, obterá um acesso ainda maior aos dados dos utilizadores. O mesmo se aplica ao Meta e ao Facebook. A aquisição da Wiz coloca a inteligência israelita no comando dos seus dados do Google. “Veteranos” da Unidade 8200 de Israel assumiram cargos de liderança importantes nas maiores empresas de tecnologia, como Google, Facebook, Microsoft e Amazon. https://www.defenddemocracy.press/the-former-israeli-spies-working-in-top-jobs-at-google-facebook-and-microsoft/

 

A Unidade 8200 é especializada em vigilância e colheita de dados encriminadores, e os seus agentes projectaram e instalaram o spyware Pegasus, que tem sido usado para monitorar dezenas de milhares de políticos em todo o mundo  e, provavelmente, foi usado no assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi.

 

Estes quatro gigantes da tecnologia, juntamente com a Palantir, de Peter Thiel — Thiel é a “Eminência Parda” de Trump e dos mentores dos seus planos autoritários — colaboram estreitamente e contribuem significativamente para os crimes que ocorrem na Palestinahttps://www.defenddemocracy.press/tag/thiel-peter/

Traduzido do grego por Christian Haccuria

 

Friday, May 2, 2025

EN — LARRY ROMANOFF: Debunking Elon Musk – Part 3 — Vindictive Sociopath and Genocidal Psychopath

  

 

Debunking Elon Musk – Part 3

Vindictive Sociopath and Genocidal Psychopath

By Larry Romanoff

 

 

Introduction

Elon Musk, the Vindictive Sociopath

Vindictiveness

Sociopathology

Genocidal Psychopath

 

Thursday, April 24, 2025

PT -- Mouna Alno-Nakhal: Síria / Oh Deus... não lhes perdoes, porque eles sabem o que estão a fazer.

 

Síria / Oh Deus... não lhes perdoes, porque eles sabem o que estão a fazer. 
Por Mouna Alno-Nakhal   

As lágrimas também são orações. Elas viajam até Deus quando não conseguimos falar...

 

“O eminente professor Ali Hussein Daoud, que ensinou gerações de estudantes de todas as religiões na sua cidade de Banias (uma cidade portuária síria situada entre Latakia e Tartous), chora os mártires de toda a costa síria, incluindo os seus dois filhos Mus'ab e Firas, bem como o seu neto Abdullah, o único filho da sua filha.

 Mous'ab foi esfaqueado até à morte e Firas e Abdoullah foram mortos a tiro, apenas por serem da fé alauíta.

Oh Deus, não perdoes os seus assassinos porque eles sabem o que estão a fazer...”.


Um cidadão sírio publicou este comentário juntamente com uma gravação do discurso do pai enlutado. Estamos a traduzir este discurso, reconhecendo desde já a nossa incapacidade de traduzir a sua linguagem, rica e bela:   

“Em memória dos meus queridos filhos e neto que partiram, peço a Deus que tenha piedade deles e de todos os mártires da costa síria.

Firas e Mous'ab desapareceram da minha vista, assim como o meu querido Abdullah, ainda mais querido no meu coração.


A mão do takfirismo atingiu-os por traição e perfídia, eles que não sabiam que a traição é, em si mesma, uma doutrina.

Se os meus filhos fossem criminosos, teriam sido poupados, mas os meus filhos são bons e virtuosos.


Passei a minha juventude a treinar e a ensinar gerações sucessivas sem nunca lhes fazer mal nem pedir favores.

E agora que estou velho, a sua recompensa é a ingratidão, o assassínio e a pilhagem.

Que desperdício de ensinamentos, de amor e de lealdade!

Que desperdício de sábios que se distanciam e se vão embora!


É a Deus que me queixo da ingratidão daqueles que foram meus companheiros, pois para Ele o que se perde implica o direito e a exigência de justiça.

Os chefes muçulmanos da ignorância, armados com o seu “takfir”, atacaram-nos porque prezamos o Príncipe dos crentes.

O sectarismo de alguns apelidou-nos de incrédulos.

E o sectarismo de outros chamou-nos malfeitores, criminosos...


Adeus, adeus, meus queridos.

Realizastes todas as minhas esperanças.

Vocês eram a minha vida.

Uma vida que já não desejo.


Adeus ao meu país que eu amava tão apaixonadamente.

De agora em diante, viverei com medo e esperarei...”


*

Um discurso que denuncia claramente os assassinos que se dizem revolucionários, libertadores e representantes da maioria do povo sírio, quando na realidade não passam de uma minoria de takfiristas sem fé nem lei.

 

Já não é segredo para ninguém que estes assassinos obscurantistas são guiados e dirigidos pela Turquia e, particularmente, reforçados por grupos armados de nacionalidades estrangeiras, alguns dos quais, entre os elementos mais crueis, foram recompensados com a obtenção da nacionalidade síria e com a ocupação de lugares-chave no governo, no exército, na administração e nas instituições do país.

 

Esta é a chamada “Síria libertada” que caiu nas mãos de um presidente que se anunciou de forma publica e unilateral, que é um notório terrorista e cujos guarda-costas são recrutados exclusivamente entre os seus cúmplices, igualmente terroristas, de origem estritamente estrangeira, o que prova o seu desafio ao povo sírio, que, ao que tudo indica, está satisfeito com a sua governação. No entanto, os seus apoiantes árabes acolhem-no calorosamente e afirmam, se quisermos acreditar neles, que ele mudou e que apenas cometeu erros de juventude, primeiro no Iraque e depois na Síria. Quanto aos seus apoiantes internacionais, vimo-los correr para Damasco, satisfeitos por terem conseguido, após catorze anos de guerra por procuração, destituir o Presidente rebelde, de acordo com a regra quase universal dos dirigentes deste mundo: “os fins justificam os meios”.

 

Em 30 de janeiro de 2025, a actual Directora dos Serviços Secretos dos EUA, Tulsi Gabbard, confirmou perante uma comissão do Senado norte-americano que Obama tinha estado envolvido na operação secreta Timber Sycamore da CIA, destinada a treinar e armar sírios que eram apresentados como rebeldes moderados, quando na realidade tinham ligações à organização terrorista Al-Qaeda, com o objectivo de mudar o regime sírio e depor o Presidente Bashar al-Assad. Acrescentou:

 

“Não estou a derramar lágrimas pela queda do regime de Bashar al-Assad, mas hoje quem manda na Síria é um extremista islâmico. Dançou nas ruas para celebrar os ataques de 11 de Setembro, dirigiu Idleb à frente de um governo islamista extremista e já começou a perseguir minorias religiosas, tais como os cristãos da Síria...”. [1]

 

E no Fórum Diplomático Antalya 2025, realizado há dez dias na Turquia, o professor americano Jeffrey Sachs convidou a audiência e, em particular, os jornalistas da estação de televisão Al-Jazeera do Qatar, que apoiam os chamados “rebeldes moderados”, a tentar compreender o que se passa na sua região nestes termos:

 

“É importante percebermos de onde vem toda esta guerra. Não vem de Bashar al-Assad. De facto, veio de Washington. A decisão de derrubar Assad foi tomada em 2011. De facto, a decisão foi tomada por Jerusalém. É um desejo do governo israelita que remonta há mais de 25 anos. A ideia de Netanyahu é transformar o Médio Oriente numa imagem de Israel, derrubar todos os governos que se opõem a Israel. Ele tem um amigo na CIA e no governo dos EUA.

 

Portanto, esta guerra na Síria não é o resultado da repressão de Assad. Não é resultado da ditadura de Assad. Esta guerra surgiu devido à ordem presidencial de Obama para derrubar Assad a partir da primavera de 2011. Temos um nome para este programa. Chama-se Operação Timber Sycamore. Os Estados Unidos e outros países da região treinaram combatentes, nomeadamente jihadistas, incluindo aqueles que acabaram de tomar o poder a fim de derrubar o regime.

 

Isto criou o caos e 600.000 mortos na Síria, numa guerra que dura há 14 anos.O resultado desta guerra é o que a CIA desejava em 2011: que o grupo jihadista tomasse o poder na Síria depois de ter sido armado pelos Estados Unidos...”.[2]

 

600.000 mortos sírios em 14 anos de uma guerra por procuração conduzida pela CIA, atribuída ao Presidente sírio e só a ele! A este número talvez se devam acrescentar os 6.000, ou mesmo 50.000, mártires alauítas que caíram sob o regime de Al-Joulani, atribuídos pela comunicação mediática síria que ele amordaçou, aos “resíduos” que apoiaram ou apoiam ainda o ex-presidente Bashar al-Assad.

 

Este segundo número de 50.000 mártires alauítas foi anunciado há cerca de duas semanas pelo jornalista político e investigador dos movimentos islâmicos, Nidal Hamade. Irritou muitos revolucionários e suscitou a sua ira nas redes sociais. A um colega que duvidava, Hamade explicou que este número tinha sido deduzido a partir de relatos diretos de cidadãos aterrorizados, de observadores locais, de uma longa lista de aldeias da costa síria completamente esvaziadas dos seus habitantes, que não se encontravam em lado nenhum ou que tinham sido encontrados mortos dentro das suas casas, de um grande número de vídeos que circulavam na Internet, etc. [3]

 

Quanto aos cristãos, que constituem a espinha dorsal da Síria desde a conversão de Saulo no caminho de Damasco, a única opção que lhes resta é o exílio. De facto, Nidal Hamade soube de fonte segura que, há cerca de dois meses, todas as Igrejas Orientais do Canadá pediram ao governo canadiano que concedesse asilo a todos os cristãos sírios, árabes, siríacos, arménios ou caldeus, com a garantia de que cobririam os custos da sua instalação e integração na sociedade e no mundo do trabalho. Por outras palavras, tal como no Iraque e na Palestina ocupada, a purga está em curso, para grande satisfação de Israel e do sionismo cristão.

 

Entretanto, a perseguição metódica de pessoas inocentes prossegue com total desprezo por parte das autoridades de cor takfirista, com cenas repetidas de assassínios, raptos, violações, proxenetismo, deslocações, detenções arbitrárias, pilhagem de tudo o que pode ser pilhado e, em particular, o despejo de famílias sírias das suas casas para acolher takfiristas estrangeiros. Além do mais, se as perseguições e os assassinatos visam principalmente os sírios alauítas, sob o pretexto de que são apóstatas e remanescentes do regime de Bashar al-Assad, não poupam os outros componentes do mosaico sírio, incluindo os sunitas, que constituem a grande maioria da população do país, quando não adoptam a cor do Salafismo e dos Irmãos Muçulmanos dos novos governantes.

 

Há alguns anos, ser sírio era um motivo de orgulho, quer os governos estrangeiros fossem amigos ou inimigos.Hoje, para além dos lobotomizados monstruosamente escravizados, qualquer sírio são chora os seus concidadãos e soldados massacrados e/ou conscientemente humilhados. Tanto mais que a sua pátria, constantemente bombardeada pelos israelitas para privá-la de qualquer meio de defesa armada contra os invasores turcos a norte, os israelitas a sul e os americanos a leste e a sul, corre de novo o risco de uma divisão, real ou disfarçada, consoante os apetites hegemónicos dos dirigentes da região e do exterior.

 

Uma divisão do que já foi partilhado a fogo e sangue, ainda mais cruel do que a partição elaborada por Sykes e Picot, a menos que o choque e o terror que atingiram o povo sírio na sequência da invasão terrorista de 8 de Dezembro último, dêem lugar a uma resistência determinada a fazer justiça à Síria e a travar o curso trágico da sua História.

Mouna Alno-Nakhal

20/04/2025

Mouna Alno-Nakhal: Syrie / Oh Dieu… ne leur pardonnez pas parce qu’ils savent ce qu’ils font.

 

Syrie / Oh Dieu… ne leur pardonnez pas parce qu’ils savent ce qu’ils font.

« L’éminent professeur Ali Hussein Daoud qui a enseigné des générations d’élèves de toutes les confessions dans sa ville de Banias (ville portuaire syrienne située entre Lattaquié et Tartous), pleure les martyrs de l’ensemble de la côte syrienne, dont ses deux fils Mous’ab et Firas, ainsi que son petit-fils Abdoullah, l’enfant unique de sa fille.

 Mous’ab a été poignardé à mort tandis que Firas et Abdoullah ont été tués par balles, juste parce qu’ils sont de confession alaouite.

Oh Dieu, ne pardonnez pas à leurs meurtriers parce qu’ils savent ce qu’ils font… »

C’est un citoyen syrien qui a posté ce commentaire accompagné de l’enregistrement du discours du père éploré. Un discours que nous traduisons en reconnaissant d’emblée notre incapacité à en restituer le langage d’une grande richesse et de toute beauté :

« En mémoire de mes bienaimés disparus, mes fils et mon petit-fils, je prie Dieu de leur accorder Sa miséricorde, ainsi qu’à l’ensemble des martyrs de la côte syrienne.

Firas et Mous’ab ont disparu de ma vue, comme a disparu mon bienaimé Abdoullah, encore plus cher à mon cœur.

La main du takfirisme les a ciblés par traitrise et perfidie, eux qui ignoraient que la trahison est, en elle-même, une doctrine.

Si mes enfants avaient été des criminels, ils auraient été épargnés, mais mes enfants sont bons et vertueux.

J’ai passé ma jeunesse à former et à enseigner les générations successives sans jamais leur nuire ou prétendre à une quelconque faveur.

Et maintenant que je suis dans la vieillesse, leur récompense n’est qu’ingratitude, assassinats et pillages.

Quel gaspillage d’enseignements, d’amour et de fidélité !

Quelle perte de sages qui se distancient et s’en vont !

C’est à Dieu que je me plains de l’ingratitude de ceux qui furent mes  compagnons, car pour Lui ce qui est perdu implique droit et demande de justice.

Les cheiks de l’ignorance armés de leur « takfir » nous ont ciblés parce que nous chérissons le Prince des croyants.

Le sectarisme confessionnel des uns nous a traités d’incroyants.

Et le sectarisme confessionnel des autres nous a traités de coupables malfaisants…

Adieu, adieu mes bienaimés.

Vous aviez comblé toutes mes espérances.

Vous étiez ma vie.

Une vie que je ne désire plus.

Adieu mon pays que j’ai passionnément aimé.

Désormais, j’y vis dans la peur et j’attends… »

*

Un discours qui dénonce clairement les meurtriers prétendument révolutionnaires, libérateurs et représentants de la majorité du peuple syrien, alors qu’ils ne sont qu’une minorité de takfiristes sans foi ni loi.

Thursday, April 17, 2025

EN — LARRY ROMANOFF: Debunking Elon Musk – Part 2 — Character Summary of a Delusional Sociopath

 

 

Debunking Elon Musk – Part 2

Character Summary of a Delusional Sociopath

 

By Larry Romanoff

 

The topic of Elon Musk’s character deficiencies includes such a wide range of abnormal, bizarre, and perverted behavior that, to describe it, one struggles to find a sensible place to begin. There appears to be very little that is wholesome, or principled, or even decent about this man. And even less that could be considered sane.

 

Arriving in China

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APPEAL TO THE LEADERS OF THE NINE NUCLEAR WEAPONS’ STATES

(China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, Russia, the United Kingdom and the United States)

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to Cynthia McKinney's new COVID-19 anthology

'When China Sneezes'

When China Sneezes: From the Coronavirus Lockdown to the Global Politico-Economic Crisis

MOON OF SHANGHAI

MOON OF SHANGHAI
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vp 2007

manlio

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.


J Bacque

vp


The President of Russia delivered the Address to the Federal Assembly. The ceremony took place at the Manezh Central Exhibition Hall.


January 15, 2020

Joint news conference following a Normandy format summit

https://tributetoapresident.blogspot.com/2019/12/joint-news-conference-following.html

Joint news conference following the Normandy format summit.

Manlio

PISA BOOK FESTIVAL

convegno 2019

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