GRANDANGOLO







 
 

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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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FREE JULIAN ASSANGE

Sunday, February 27, 2022

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na manhã do dia 24 de Fevereiro de 2022

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na manhã do dia 24 de Fevereiro de 2022

Rússia

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Tradução em português




Presidente da Rússia, Vladimir Putin: Cidadãos da Rússia, Amigos,

Considero ser necessário falar hoje, de novo, sobre os trágicos acontecimentos em Donbass e sobre os aspectos mais importantes de garantir a segurança da Rússia.

Começarei com o que disse no meu discurso de 21 de Fevereiro de 2022. Falei sobre as nossas maiores responsabilidades e preocupações e sobre as ameaças fundamentais que os irresponsáveis políticos ocidentais criaram à Rússia de forma continuada, com rudeza e sem cerimónias, de ano para ano. Refiro-me à expansão da NATO para Leste, que está a aproximar cada vez mais as suas infraestruturas militares da fronteira russa.

É um facto que, durante os últimos 30 anos, temos tentado pacientemente chegar a um acordo com os principais países NATO, relativamente aos princípios de uma segurança igual e indivisível, na Europa. Em resposta às nossas propostas, enfrentámos invariavelmente, ou engano cínico e mentiras, ou tentativas de pressão e de chantagem, enquanto a aliança do Atlântico Norte continuou a expandir-se, apesar dos nossos protestos e preocupações. A sua máquina militar está em movimento e, como disse, aproxima-se da nossa fronteira.

Porque é que isto está a acontecer? De onde veio esta forma insolente de falar que atinge o máximo do seu excepcionalismo, infalibilidade e permissividade? Qual é a explicação para esta atitude de desprezo e desdém pelos nossos interesses e exigências absolutamente legítimas?

A resposta é simples. É tudo claro e óbvio. No final dos anos 80, a União Soviética enfraqueceu e, por conseguinte, desmembrou-se. Esta experiência deve servir-nos de lição, pois mostrou-nos que a paralisia do poder e da vontade é o primeiro passo para uma degradação completa e para o esquecimento. Perdemos a confiança apenas durante um momento, mas foi suficiente para perturbar o equilíbrio das forças do mundo.

O resultado foi que os antigos tratados e acordos já não são apropriados. As súplicas e os pedidos não ajudam. Tudo aquilo que não se adequa ao Estado dominante, aos que detém o poder, é denunciado como arcaico, obsoleto e inútil. Ao mesmo tempo, tudo o que esse Estado considera útil é apresentado como a verdade absoluta e forçado aos outros, independentemente do custo, da maneira abusiva e de qualquer meio disponível. Aqueles que se recusam a cumprir estão sujeitos a tácticas de ameaças ou ao uso de forças poderosas.

O que estou a referir agora não diz respeito somente à Rússia e a Rússia não é o único país que se preocupa com esta situação. Diz respeito a todo o sistema de relações internacionais e, por vezes, mesmo aos aliados dos EUA. O colapso da União Soviética levou a uma nova divisão do mundo e as leis do Direito Internacional que se desenvolveram nessa altura - as mais importantes, as normas fundamentais que foram adoptadas após a Segunda Guerra Mundial e que formalizaram, em grande parte, o seu resultado – foram forluladas pelos que se declararam ser os vencedores da Guerra Fria.

É evidente que a prática das relações internacionais e as regras que as regulam, tiveram de ter em conta as mudanças ocorridas no mundo e no equilíbrio de forças. No entanto, este processo deveria ter sido efectuado com profissionalismo, suavidade, paciência, com o devido respeito e consideração pelos interesses de todos os Estados, e pela própria responsabilidade de cada um deles. Pelo contrário, o que constatamos foi um estado de euforia criado pelo sentimento de superioridade absoluta, uma espécie de absolutismo moderno, aliado a padrões culturais de baixo nível e à arrogância daqueles que formularam e impuseram decisões que só a eles se adequavam. A situação tomou um rumo diferente.

Há muitos exemplos destes casos. Primeiro foi efectuada uma operação militar sangrenta contra Belgrado, sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU mas com aviões de combate e mísseis, utilizados no coração da Europa. O bombardeamento de cidades pacíficas e infraestruturas vitais prolongou-se durante várias semanas. Tenho de recordar estes factos, porque alguns colegas ocidentais preferem esquecê-los e quando mencionámos esse acontecimento, preferem evitar falar sobre o Direito Internacional, salientando, por sua vez, as circunstâncias que interpretam como consideram ser necessário.

Depois chegou a vez do Iraque, da Líbia e da Síria. O uso ilegal de poder militar contra a Líbia e a distorção de todas as decisões do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia arruinaram o Estado, criaram um reservatório enorme de terrorismo internacional e empurraram o país para uma catástrofe humanitária, para o turbilhão de uma guerra civil, que se prolonga há anos. A tragédia, que foi criada para centenas de milhares e mesmo milhões de pessoas, não só na Líbia mas em toda a região, originou um êxodo em grande escala do Médio Oriente e do Norte de África em direcção à Europa.

Também foi preparada uma situação semelhante para a Síria. As operações de combate realizadas pela coligação ocidental naquele país, sem a aprovação do governo sírio ou sanção do Conselho de Segurança da ONU, só podem ser definidas como agressão e intervenção.

Mas o exemplo que se destaca dos acontecimentos acima referidos é, evidentemente, a invasão do Iraque sem qualquer fundamento legal. Utilizaram o pretexto de informação alegadamente fiável e disponível nos Estados Unidos sobre a presença de armas de destruição maciça no Iraque. Para provar essa alegação, o Secretário de Estado norteamericano ergueu publicamente um frasco com pó branco, para todo o mundo ver, assegurando à comunidade internacional que se tratava de um agente de guerra química criado no Iraque. Mais tarde verificou-se que tudo era falso e uma farsa, e que o Iraque não possuía quaisquer armas químicas. É incrível e chocante, mas é verdadeiro. Testemunhámos mentiras feitas ao mais alto nível do Estado e proferidas a partir da alta tribuna da ONU. O resultado foi uma tremenda perda de vidas humanas, danos, destruição e um recrudescimento colossal do terrorismo.

Acima de tudo, parece que, em quase todo o lado, em muitas regiões do mundo onde os Estados Unidos aplicaram a lei e a ordem, ambas criaram feridas sangrentas que não saram, bem como a maldição do extremismo e do terrorismo internacional. Mencionei apenas os exemplos mais flagrantes, mas que estão longe de ser somente exemplos de desrespeito pelo Direito Internacional.

Este conjunto inclui promessas de não expandir a NATO para leste, nem sequer uma polegada. Torno a afirmar: eles enganaram-nos, ou dito de forma simples, eles mentiram-nos. Claro que é frequente ouvir dizer que a política é um negócio sujo. Poderia ser, mas não deveria ser tão sujo como é actualmente, não até esse ponto. Este tipo de comportamento é contrário não só aos princípios das relações internacionais, mas também e sobretudo, às normas geralmente aceites da moralidade e da ética. Onde está a justiça e a verdade? Somente mentiras e hipocrisia em todo o lado.

A propósito, os políticos, os cientistas políticos e os jornalistas americanos escrevem e afirmam que, nos últimos anos, um verdadeiro "império de mentiras" foi criado dentro dos Estados Unidos. É difícil discordar deste facto - é realmente assim. Mas não se deve ser modesto: os Estados Unidos continuam a ser um grande país e um poder formador de sistemas. Todos os seus satélites não só dizem sim, obedientemente e com humildade, como o papagueiam ao mais pequeno pretexto; mas também imitam o seu comportamento e aceitam entusiasticamente as regras que esse mesmo país lhes impõe. Portanto, pode dizer se, com boa razão e confiança, que todo o bloco ocidental formado pelos Estados Unidos à sua imagem e semelhança é, na totalidade, o mesmo "império de mentiras".

Quanto ao nosso país, após ter sido efectuada a desintegração da URSS e dada toda a abertura sem precedentes a uma Rússia nova e moderna, à sua disponibilidade para trabalhar honestamente com os Estados Unidos e outros parceiros ocidentais e ao seu desarmamento praticamente unilateral, eles tentaram imediatamente apertar-nos, acabar connosco e destruir-nos completamente. Foi assim que aconteceu nos anos 90 e no início do milénio, quando o chamado Ocidente colectivo apoiava activamente o separatismo e os bandos de mercenários no sul da Rússia. Quantas vítimas, quantas perdas tivemos de suportar e quantas dificuldades tivemos de passar nessa altura, antes de eliminarmos o terrorismo internacional no Cáucaso! Lembramo-nos de tudo isto e jamais o esqueceremos.

Falando correctamente, as tentativas de nos utilizarem de acordo com os seus interesses nunca cessaram até há muito pouco tempo: procuraram destruir os nossos valores tradicionais e impor aos nossos povos a partir de dentro, os seus valores deturpados que nos desgastariam, atitudes que têm vindo a impor agressivamente aos seus países, atitudes que estão a levar directamente à degradação e à degeneração, porque são contrárias à natureza humana. Isso não vai acontecer. Nunca ninguém conseguiu fazê-lo, nem o poderá fazer agora.

Apesar de tudo, em Dezembro de 2021, fizemos mais uma tentativa de chegar a um acordo com os Estados Unidos e com seus aliados sobre os princípios da segurança europeia e da não-expansão da NATO. Os nossos esforços foram em vão. Os Estados Unidos não mudaram a sua posição. Não acreditam ser necessário concordar com a Rússia sobre um assunto que é tão grave para nós. Os Estados Unidos estão a procurar alcançar os seus objectivos, negligenciando os nossos interesses.

É claro que esta situação suscita uma pergunta: o que é que vai acontecer? Que devemos esperar? Se a História é um guia, sabemos que em 1940 e no início de 1941 a União Soviética fez grandes esforços para evitar a guerra ou, pelo menos, para atrasar a sua eclosão. Para tal, a URSS procurou até ao fim não provocar o agressor potencial, abstendo-se ou adiando os preparativos mais urgentes e óbvios que tinha de fazer para se defender de um ataque iminente. Quando finalmente agiu, já era demasiado tarde.

O resultado foi que, o país não estava preparado para contrariar a invasão da Alemanha nazi, que atacou a nossa Pátria em 22 de Junho de 1941, sem ter feito uma declaração de guerra. O país deteve o inimigo e prosseguiu para o derrotar, mas teve um custo tremendo. A tentativa de apaziguar o agressor antes da Grande Guerra Patriótica provou ser um erro que teve um custo elevado para o nosso povo. Nos primeiros meses após a eclosão das hostilidades, perdemos vastos territórios de grande importância estratégica, bem como milhões de vidas. Não cometeremos o mesmo erro pela segunda vez. Não temos o direito de fazê-lo.

Aqueles que aspiram ao domínio global designaram publicamente a Rússia como sendo o seu inimigo. Fizeram-no com impunidade. Não se enganem, eles não tinham razões para agir desta maneira. É verdade que eles têm consideráveis capacidades financeiras, científicas, tecnológicas e militares. Estamos cientes e temos uma visão objectiva das ameaças económicas que temos escutado, tal como a nossa capacidade de contrariar essa chantagem impetuosa que nunca mais acaba. Permitam-me reiterar que não temos ilusões a esse respeito e que somos extremamente realistas nas nossas avaliações.

Quanto aos assuntos militares, mesmo após a dissolução da URSS e a perda de uma parte considerável das suas capacidades, a Rússia de hoje continua a ser um dos Estados nucleares mais poderosos. Mais ainda, tem uma certa vantagem em relação a várias armas de vanguarda. Neste contexto, não deve haver dúvidas para ninguém de que qualquer potencial agressor que ataque directamente o nosso país,

irá enfrentar uma derrota e consequências ameaçadoras.

Ao mesmo tempo, a tecnologia, inclusive no sector da defesa, está a mudar rapidamente. Um dia há um líder e amanhã há outro, mas, se permitirmos que avance uma presença militar nos territórios limítrofes da Rússia, ela permanecerá durante décadas ou talvez para sempre, criando uma ameaça sempre crescente e totalmente inaceitável para a Rússia.

Mesmo agora, com a expansão da NATO para Leste, a situação da Rússia tem vindo a piorar e a tornar-se mais perigosa a cada ano que passa. Além do mais, nestes últimos dias, a liderança da NATO tem sido contundente nas suas declarações de que precisam de acelerar e intensificar os esforços para aproximar as infraestruturas da aliança das fronteiras da Rússia. Por outras palavras, têm vindo a endurecer a sua posição. Não podemos ficar de braços cruzados e observar passivamente este desenvolvimento. Seria da nossa parte, algo absolutamente irresponsável.

Para nós, qualquer nova expansão das infraestruturas da Aliança do Atlântico Norte ou dos seus esforços em curso, para ganhar uma posição militar no território ucraniano, são absolutamente inaceitáveis. Evidentemente, a questão não é sobre a NATO em si. Ela age, apenas, como um instrumento da política externa dos EUA. O problema é que nos territórios adjacentes à Rússia, que tenho de salientar, serem o nosso território histórico, está a surgir uma atitude hostil "contra a Rússia", totalmente controlada do exterior. Está a fazer tudo para atrair as forças armadas da NATO e obter o armamento mais recente e mais avançado.  

Para os Estados Unidos e para os seus aliados, é uma política de contenção da Rússia, com vantagens geopolíticas indiscutíveis. Para o nosso país, é uma questão de vida ou morte, uma questão do nosso futuro histórico como nação. Isto não é um exagero; é um facto. Não é apenas uma ameaça muito real aos nossos interesses, mas à própria existência do nosso Estado e à sua soberania. É a linha vermelha de que temos falado em numerosas ocasiões. Eles ultrapassaram-na já.

Esta reflexão conduz-me à situação em Donbass. Podemos ver que as forças que encenaram o golpe na Ucrânia, em 2014, tomaram o poder, estão a mantê-lo com a ajuda de procedimentos eleitorais de fachada e abandonaram o caminho de uma resolução pacífica do conflito. Durante oito anos intermináveis, temos vindo a fazer todos os possíveis para resolver a situação por meios políticos pacíficos. Tudo foi em vão.

Como disse no meu discurso anterior, não se pode olhar sem compaixão para o que se está a passar ali. É impossível tolerá-lo. Tivemos de pôr fim a essa atrocidade, a esse genocídio de milhões de pessoas que vivem lá e que depositaram as suas esperanças na Rússia, em todos nós. Foram as aspirações, os sentimentos e a dor destas pessoas que foram a principal força motivadora para a tomada da nossa decisão de reconhecer a independência das repúblicas do povo de Donbass.

Gostaria ainda de salientar o seguinte - Centrados nos seus próprios objectivos, os principais países da NATO estão a apoiar os nacionalistas da extrema direita e os neonazis da Ucrânia, aqueles que nunca perdoarão ao povo da Crimeia e de Sevastopol terem escolhido livremente unirem-se à Rússia.

Sem dúvida, eles tentarão direccionar a guerra para a Crimeia tal como fizeram em Donbass, para matar pessoas inocentes como os membros das unidades punitivas dos nacionalistas ucranianos e dos cúmplices de Hitler fizeram durante a Grande Guerra Patriótica. Eles também reivindicaram abertamente várias outras regiões russas.

Se olharmos para a sequência dos acontecimentos e para os relatórios recebidos, o confronto entre a Rússia e estas forças não se pode evitar. É apenas uma questão de tempo. Elas estão a preparar-se e à espera do momento certo. Para mais, chegaram ao ponto de ambicionar adquirir armas nucleares. Não vamos deixar que tal aconteça.

Já mencionei que a Rússia aceitou a nova realidade geopolítica após a dissolução da URSS. Temos tratado todos os novos Estados pós-soviéticos com respeito e continuaremos a agir da mesma maneira. Respeitamos e honraremos a sua soberania, como ficou provado pela assistência que prestámos ao Cazaquistão quando enfrentou acontecimentos trágicos e um desafio no que se refere à sua condição de Estado e à sua integridade. No entanto, a Rússia não pode sentir-se segura, desenvolver-se e existir, enquanto enfrentar uma ameaça permanente do território da Ucrânia actual.

Deixem-me recordar-vos que, em 2000-2005, utilizámos os nossos militares para fazer recuar os terroristas no Cáucaso e defender a integridade do nosso Estado. Preservámos a Rússia. Em 2014, apoiámos o povo da Crimeia e de Sevastopol. Em 2015, utilizámos as nossas Forças Armadas para criar um escudo fiável que impedisse os terroristas da Síria de penetrarem na Rússia. Tratava-se de nos defendermos. Não tínhamos outra escolha.

Hoje está a acontecer o mesmo. Não nos deixaram qualquer outra escolha para defender a Rússia e o nosso povo, além daquela que somos forçados a utilizar agora. Nestas circunstâncias, temos de tomar medidas corajosas e imediatas. As repúblicas populares de Donbass pediram ajuda à Rússia.

Neste contexto, em conformidade com o Artigo 51 (Capítulo VII) da Carta das Nações Unidas, com permissão do Conselho da Federação Russa, e em execução dos tratados de amizade e assistência mútua com a República Popular de Donetsk e com a República Popular de Lugansk, ratificados pela Assembleia Federal em 22 de Fevereiro de 2022, tomei a decisão de empreender uma operação militar especial.

O objectivo desta operação é proteger pessoas que, desde há oito anos, enfrentam humilhações e genocídios perpetrados pelo regime de Kiev. Para tal, procuraremos desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, bem como levar a julgamento aqueles que perpetraram numerosos crimes sangrentos contra civis, incluindo cidadãos da Federação Russa.

O nosso plano não se destina a ocupar o território ucraniano. Não pretendemos impor nada a ninguém pela força. Ao mesmo tempo, temos vindo a ouvir um número crescente de declarações vindas do Ocidente de que já não há necessidade de obedecer aos documentos que estabeleceram os resultados da Segunda Guerra Mundial, tal como foram assinados pelo regime totalitário soviético. Como podemos responder a isso?

Os resultados da Segunda Guerra Mundial e os sacrifícios que o nosso povo teve de fazer para derrotar o nazismo são sagrados. Isto não contradiz os elevados valores de direitos humanos e das liberdades da realidade que surgiu durante as décadas do pós-guerra. Não significa que as nações não possam gozar do direito à autodeterminação, que está consagrado no Artigo 1 da Carta das Nações Unidas.

Deixem-me recordar-vos que as pessoas que vivem em territórios que fazem parte da Ucrânia actual, não foram questionadas sobre como queriam construir as suas vidas quando a URSS foi criada, ou após a Segunda Guerra Mundial. A liberdade guia a nossa política, a liberdade de escolher independentemente o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos. Acreditamos que todos os povos que vivem na Ucrânia de hoje, qualquer pessoa que queira fazê-lo, deve poder usufruir do direito de fazer uma escolha livre.

Neste contexto, gostaria de me dirigir aos cidadãos da Ucrânia. Em 2014, a Rússia foi obrigada a proteger o povo da Crimeia e Sevastopol daqueles a quem vocês chamam "nats". O povo da Crimeia e Sevastopol fez a escolha de permanecer ligado à sua pátria histórica, a Rússia e nós apoiámos a sua decisão. Como disse, não poderíamos agir de outra maneira.

Os acontecimentos actuais não têm nada a ver com o desejo de infringir os interesses da Ucrânia e do povo ucraniano. Estão ligados à Rússia em defesa dos que subjugaram a Ucrânia como refém e tentam usá-la contra o nosso país e contra o nosso povo.

Reitero: estamos a agir para nos defendermos das ameaças criadas contra nós e de um perigo pior do que o que está a acontecer agora. Peço-vos, por mais difícil que isto seja, que compreendam e que colaborem connosco de modo a virar esta página trágica o mais rapidamente possível e a avançar juntos, sem permitir que ninguém interfira nos nossos assuntos e nas nossas relações, mas desenvolvendo-os independentemente, de modo a criar condições favoráveis à superação de todos estes problemas e a fortalecer-nos a partir de dentro como um todo, apesar da existência de fronteiras estatais. Acredito nesta orientação, no nosso futuro comum.

Gostaria também de me dirigir aos militares das Forças Armadas Ucranianas.

Camaradas oficiais,

Os vossos pais, avós e bisavós não lutaram contra os ocupantes nazis e não defenderam a nossa pátria comum, para permitir que os neonazis de hoje se apoderassem do poder na Ucrânia. Fizestes o juramento de fidelidade ao povo ucraniano e não à Junta, adversária do povo, que está a roubar a Ucrânia e a humilhar o povo ucraniano.

Aconselho-vos a recusar cumprir as suas ordens criminosas. Exorto-vos a depor imediatamente as armas e ir para casa. Explicarei o que isto significa: os militares do exército ucraniano que o fizerem, poderão abandonar livremente a zona das hostilidades e regressar às suas famílias.

Quero sublinhar uma vez mais que toda a responsabilidade pelo possível derramamento de sangue recairá, plena e integralmente, sobre o regime ucraniano que está no poder.

Agora gostaria de dizer algo muito importante para aqueles que podem estar tentados a interferir nestes desenvolvimentos a partir do exterior. Não importa quem nos tente impedir, ou mais ainda, quem criar ameaças ao nosso país e ao nosso povo, eles têm de saber que a Rússia responderá imediatamente e as consequências serão tais como nunca viram em toda a vossa História. Não importa como os acontecimentos se desenrolarem, estamos preparados. Já foram tomadas todas as decisões necessárias a este respeito. Espero que as minhas palavras sejam ouvidas.

Cidadãos da Rússia,

A cultura e os valores, a experiência e as tradições dos nossos antepassados proporcionaram invariavelmente uma base poderosa para o bem-estar e para a  existência de Estados e de nações, para o seu sucesso e viabilidade. Evidentemente, isto depende directamente da capacidade de adaptação rápida a uma mudança constante, de manter a coesão social e da prontidão em consolidar e convocar todas as forças disponíveis, a fim de avançarmos.

Precisamos sempre de estar fortalecidos, mas esta força pode assumir diversas formas. O "império das mentiras", que mencionei no início do meu discurso, prossegue a sua política principalmente a partir de uma força bruta e directa. A esta situação aplica-se o nosso ditado, de usar "todos os músculos e não usar o cérebro".

Todos sabemos que o que nos torna verdadeiramente fortes, é  ter a justiça e a verdade do nosso lado. Se for este caso, seria difícil discordar do facto de que é a nossa força e a nossa prontidão para lutar que são a base da independência e da soberania e fornecem as bases necessárias para a construção de um futuro de confiança para o vosso lar, para a vossa família e para a vossa Pátria.

Estimados compatriotas,

Estou certo de que os soldados e os oficiais dedicados das Forças Armadas da Rússia cumprirão o seu dever com profissionalismo e coragem. Não tenho dúvidas de que as instituições governamentais a todos os níveis e os especialistas trabalharão eficazmente para garantir a estabilidade da nossa economia, do sistema financeiro e do bem-estar social e o mesmo aplica-se aos executivos das empresas e a toda a comunidade empresarial. Espero que todos os partidos parlamentares e que a sociedade civil assumam uma posição  patriótica e estável.

Para terminar, o futuro da Rússia está nas mãos do seu povo multiétnico, como sempre aconteceu na nossa História. O que significa que as decisões que tomei serão executadas, que alcançaremos os objectivos que estabelecemos e que garantiremos de forma incontestável, a segurança da nossa Pátria.

Acredito no vosso apoio e na força invencível enraizada no amor à nossa Pátria.



Friday, February 11, 2022

PT -- LARRY ROMANOFF -- O Sangue Adulterado do Canadá -- February 07, 2022

 


O Sangue Adulterado do Canadá

Por Larry Romanoff, February 07, 2022



 ENGLISH    CHINESE   PORTUGUESE


No início da década de 1980, milhares de canadianos foram infectados pelo HIV e, pelo menos, mais 60.000 ou mesmo mais, com hepatite C, a partir de produtos de sangue contaminado distribuídos pela Cruz Vermelha canadiana que era responsável pelo sistema de doação de sangue do país. Esta instituição assumiu a maior parte da culpa pela calamidade da saúde pública, mas houve muitas outras envolvidas no escândalo, produzindo uma teia de decisões desastrosas fortemente contaminadas com uma negligência disfuncional que confinava – e, por vezes, atravessava - a linha da criminalidade. No final, ao enfrentar múltiplas acusações de negligência criminosa, a Cruz Vermelha viu-se privada das suas responsabilidades na recolha de sangue e foi criada uma nova agência federal, com biliões de dólares a serem pagos como indemnizações às vítimas.

 

A causa principal deste enorme desastre foi a existência de uma indústria médico-farmacêutica não regulamentada e descontrolada nos EUA, que resultou na comercialização, por parte de empresas privadas, num negócio da recolha e distribuição de sangue com a maximização do lucro. Um dos resultados do sistema americano foi a recolha de sangue nas prisões americanas, a mais arriscada de todas as fontes, mas com uma população cativa e um ambiente fundamentalmente criminoso perfeitamente adaptado ao estilo das empresas farmacêuticas americanas. Na altura, o Canadá importava muito sangue dos EUA, principalmente através de uma empresa corretora de sangue americano chamada Continental Pharma-Cryosan, que vendia os seus produtos a uma  empresa fraccionadora de sangue canadiana, denominada Connaught Laboratories, que era então uma empresa estatal canadiana. A Connaught tornava a vender o sangue e os produtos de sangue à Cruz Vermelha Canadiana para distribuição final a hospitais e a outras instalações médicas.

 

Tuesday, February 8, 2022

EN – LARRY ROMANOFF — Canada’s Tainted Blood — February 07, 2022

  

Canada’s Tainted Blood

By Larry Romanoff, February 07, 2022

Canada’s Tainted Blood

 


In the early 1980s, thousands of Canadians were infected with HIV and at least another 60,000 or more with hepatitis C, from tainted blood products distributed by the Canadian Red Cross who were responsible for the country’s blood donation system. This agency took most of the blame for the public health calamity, but there were many others involved in the scandal, producing a web of disastrous decisions heavily contaminated with a dysfunctional negligence that bordered on – and sometimes crossed the line into – criminality. In the end, facing multiple accusations of criminal negligence, the Red Cross was stripped of its blood collection responsibilities and a new Federal agency established, with billions of dollars being paid in compensation to the victims.

 

The root cause of this enormous disaster was the existence of an unregulated and uncontrolled medical-pharma industry in the US, resulting in the private-enterprise, profit-maximising commercialisation of the business of blood collection and distribution. One result of the American system was the collection of blood from US prisons, the most high-risk of all sources but one with a captive population and a fundamentally criminal environment perfectly suited to the style of the US pharma companies. At the time, Canada imported a great deal of blood from the US, primarily through a US blood broker named Continental Pharma-Cryosan, who sold their products to a Canadian blood fractionator named Connaught Laboratories which was then a Canadian state-owned company. Connaught re-sold its blood and blood products to the Canadian Red Cross for final distribution to hospitals and other medical facilities.

 

In the final analysis, it seems Connaught Labs carried most of the responsibility for the tragedy and should have been apportioned most of the blame. In 1971, more than ten years prior to this disaster, the Canadian government had forbidden the practice of collecting blood from prisons because of the high risk of infections, and Connaught was fully aware of this fact, so purchasing blood from US prisons was hardly an acceptable alternative. The shipments of US blood were not specifically identified as originating in US prisons, the shipper merely being identified as ‘ADC’, without specifying that the acronym stood for the ‘Arkansas Department of Corrections’ – the prison system. However, supporting documentation which included reports from the US FDA did clearly identify the source, but the executives at Connaught claimed they didn’t bother to read them. The director of blood fractionation at Connaught, a Dr. Anthony Magnin, testified that collecting blood from prisoners “was not considered inherently a problem”, and that the identifying documents were either not read at all “or they were read and not acted upon”.

 

Sunday, February 6, 2022

EN — LARRY ROMANOFF — A Litany of Pharma Crimes — February 05, 2022

  

A Litany of Pharma Crimes

By Larry RomanoffFebruary 05, 2022

 

ENGLISH   CHINESE  

 

It may surprise you to learn that the pharmaceutical industry has the dirtiest underbelly of all recognised economic sectors in the world today, so totally riddled with crime and corruption that it probably cannot be fixed. As one measure, in the past few decades Big Pharma has created a toll of deaths and injuries exceeding that of all the world's arms manufacturers combined. Astonishing claims, but heavily documented and easily proven. The reason you don't know is that the world's mainstream media are owned by very close friends of these drug lords and, while most of the information on the legacy of crimes and misery is not exactly heavily censored, the exposed crimes are treated in the media as unrelated one-off events instead of forming parts of a pattern of astonishing psycho-pathology that has existed for decades, while ensuring that the ultimate beneficial owner-criminals are almost never identified.


Even a company like Nestlé, who are not a drug company but who are heavily invested in related products like baby milk, are responsible for millions of infant deaths, (1) again heavily protected by the world's legacy media. All of this information is easily available on the second or third tier of the internet, but too few people traverse these sites and their documentation is inevitably trashed as "misinformation" or "conspiracy theories". Sadly, it is no such thing. Pharma companies repeatedly fail to warn doctors and patients about dangerous side-effects or long-term dangers of medications, and very often badly misrepresent the content and efficacy, to say nothing of the safety, of vaccines.


One fatal misconception we tend to hold is that pharmaceutical companies are in the "healthcare" business or the "disease-prevention" business. They are not. They are in the money business. It may be a surprise to you that there is no money in curing a disease; the profits are in long-term maintenance. It occurs only rarely that a genuine - and permanent - cure for a disease is actually discovered and put into effect.

Arriving in China

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APPEAL TO THE LEADERS OF THE NINE NUCLEAR WEAPONS’ STATES

(China, France, India, Israel, North Korea, Pakistan, Russia, the United Kingdom and the United States)

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to Cynthia McKinney's new COVID-19 anthology

'When China Sneezes'

When China Sneezes: From the Coronavirus Lockdown to the Global Politico-Economic Crisis

MOON OF SHANGHAI

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vp 2007

manlio

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.


J Bacque

vp


The President of Russia delivered the Address to the Federal Assembly. The ceremony took place at the Manezh Central Exhibition Hall.


January 15, 2020

Joint news conference following a Normandy format summit

https://tributetoapresident.blogspot.com/2019/12/joint-news-conference-following.html

Joint news conference following the Normandy format summit.

Manlio

PISA BOOK FESTIVAL

convegno 2019

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