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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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Thursday, January 21, 2021

PT -- Manlio Dinucci -- A ONU proíbe as armas nucleares e a Itália, o que é que faz?

  

A ONU proíbe as armas nucleres

e a Itália, o que é que faz? 

Manlio Dinucci

  ITALIANO  PORTUGUÊS

Hoje, 22 de Janeiro de 2021, é o dia que pode ficar na História como o ponto de viragem para livrar a Humanidade daquelas armas que, pela primeira vez, têm a capacidade de fazer desaparecer a espécie humana e quase todas as outras formas de vida, da face da Terra. De facto, hoje entra em vigor o Tratado da ONU sobre a Proibição de Armas Nucleares. Mas também pode ser o dia em que entra em vigor um tratado destinado, como tantos outros anteriores, a permanecer no papel. A possibilidade de eliminar as armas nucleares depende de todos nós.

 

Qual é a situação da Itália e o que devemos fazer para contribuir para o objectivo de um mundo livre de armas nucleares? A Itália, um país formalmente não nuclear, concedeu há décadas o seu território para a instalação de armas nucleares americanas: actualmente bombas B61, que em breve serão substituídas pelas mais mortíferas B61-12. Também faz parte dos países que - como documentado pela NATO - "fornecem à Aliança aviões equipados para transportar bombas nucleares, sobre os quais os Estados Unidos mantêm um controlo absoluto, e pessoal treinado para o efeito". Além do mais, existe a possibilidade de serem instalados no nosso território, mísseis nucleares de alcance intermédio (análogos aos euromísseis dos anos 80) que os EUA estão a construir depois de terem extinto o Tratado INF que os proibia.

 

Assim, a Itália viola o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, ratificado em 1975, que estabelece: "Cada um dos Estados militarmente não nucleares, parte do Tratado, compromete-se a não receber de quem quer seja armas nucleares, nem a controlar tais armas, directa ou indirectamente". Ao mesmo tempo, a Itália rejeitou em 2017 o Tratado da ONU sobre a Abolição de Armas Nucleares - boicotado pelos trinta países da NATO e pelos 27 da União Europeia – o qual estabelece: "Cada Estado Parte que tenha armas nucleares no seu território, possuído ou controlado por outro Estado, deverá assegurar a remoção imediata dessas armas".

 

A Itália, na senda dos EUA e da NATO, opôs-se ao Tratado desde a abertura das negociações, decidida pela Assembleia Geral em 2016. Os Estados Unidos e as outras duas potências nucleares da NATO (França e Grã-Bretanha), os outros países da Aliança e os seus principais parceiros - Israel (a única potência nuclear do Médio Oriente), Japão, Austrália, Ucrânia - votaram contra. As outras potências nucleares, tais como a Rússia e a China (que se abstiveram), a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte, também votaram contra. Fazendo eco a Washington, o governo Gentiloni definiu o futuro Tratado como "um elemento de forte divisão que corre o risco de comprometer os nossos esforços a favor do desarmamento nuclear".

 

Portanto, o governo e o parlamento de Itália são ambos responsáveis pelo facto do Tratado sobre a Abolição das Armas Nucleares - aprovado por larga maioria pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017 e que entrou em vigor por ter atingido 50 ratificações - até à data, ter sido ratificado na Europa somente pela Áustria, Irlanda, Santa Sé, Malta e São Marino: o que constituiu um acto meritório, mas que não é suficiente para dar força ao Tratado.

 

Em 2017, enquanto a Itália rejeitava o Tratado ONU sobre a Abolição das Armas Nucleares, mais de 240 parlamentares - na sua maioria do PD e do M5S, com o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros Luigi Di Maio na primeira fila - comprometeram-se solenemente, através da assinatura do Apelo ICAN, a promover a adesão da Itália ao Tratado ONU. Em três anos não moveram um dedo nessa direcção. Por trás de coberturas demagógicas ou abertamente, o Tratado ONU sobre a abolição das armas nucleares é boicotado no Parlamento, com algumas raras excepções, por todo o arco político, que concorda em vincular a Itália à política cada vez mais perigosa da NATO, oficialmente a "Aliança Nuclear".

 

Tudo isto deve ser recordado hoje, no Dia de Acção Global, que apela à entrada em vigor do Tratado da ONU sobre a Proibição das Armas Nucleares, celebrado pelos activistas da ICAN e de outros movimentos antinucleares com 160 eventos, na sua maioria na Europa e na América do Norte. Precisamos de transformar este dia, numa mobilização permanente e crescente de uma frente ampla capaz, em cada país e a nível internacional, e de impor as escolhas políticas necessárias para alcançar o objectivo vital do Tratado.

 

(il manifesto, 22 de Janeiro de 2021)

 

https://ilmanifesto.it/oggi-in-vigore-il-trattato-onu-che-proibisce-le-atomiche/


Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

Webpage: NO WAR NO NATO

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