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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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FREE JULIAN ASSANGE

Saturday, November 9, 2024

PT -- Manlio Dinucci -- TRUMP ENTRE A GUERRA E A PAZ

 

TRUMP ENTRE A GUERRA E A PAZ

Manlio Dinucci

 

https://www.youtube.com/watch?v=Ke_yXSUQULU&list=UUEuYmHCv1tgNBmqAe7VQEiA&index=2

 

Donald Trump, recém-eleito Presidente dos Estados Unidos por uma esmagadora maioria sobre Kamala Harris, enunciou assim o fio condutor da sua política externa: “Quero dizer à comunidade mundial que, embora coloquemos sempre os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar, trataremos de forma justa todos os povos e todas as outras nações. Procuraremos um terreno comum, não a hostilidade; procuraremos a parceria, não o conflito”.

 

Visto que já no mandato anterior Trump se encontrou com Putin e, por isso, foi sujeito à primeira tentativa de impeachment nos Estados Unidos, existe a possibilidade de que hoje, tendo uma maioria no Congresso, reabra uma mesa de negociações com Putin para pôr fim à guerra Rússia-Ucrânia, ou seja, a guerra que a NATO sob comando dos EUA está a travar contra a Rússia. O que é que a Administração Trump deve fazer na Europa?

1) Garantir que um cessar-fogo entre a NATO/Ucrânia e a Rússia seja concretizado imediatamente. 

2) Abrir negociações de cimeira entre os Presidentes dos EUA e da Federação Russa.

3) Assegurar a desmilitarização e a desnuclearização de toda a frente europeia, retirando as forças nucleares de alcance intermédio dos EUA e da NATO instaladas na Europa perto do território russo e as forças nucleares de alcance intermédio da Rússia, instaladas em território russo perto da Europa e na Bielorrússia.

4) Levantar as sanções contra a Rússia e restabelecer as relações políticas, económicas e culturais entre os EUA e a Rússia.

5) Assegurar a convocação de uma conferência internacional sob os auspícios da ONU – com a participação dos EUA, da NATO, da União Europeia, da Ucrânia, da Rússia e da Bielorrússia – para uma solução negociada do conflito Rússia-Ucrânia e para a criação de um sistema de segurança na Europa.

A situação na outra frente de guerra, o Médio Oriente, é diferente. Trump, tal como todos os anteriores presidentes dos EUA, apoia Israel.  De acordo com as linhas preditas da política externa, o que deveria a administração Trump fazer no Médio Oriente?

1) Garantir que seja concretizado imediatamente  um cessar-fogo na região entre todas as partes em conflito, que Israel retire as suas forças armadas dos colonatos de Gaza e da Cisjordânia, que os Territórios Palestinianos sejam governados por entidades escolhidas pelos próprios palestinianos.

2) Assegurar a convocação de uma Conferência Internacional sob os auspícios da ONU – com a participação de todos os países da região, a começar por Israel e pelo Irão – para uma solução negociada dos conflitos e para a criação de um sistema de segurança no Médio Oriente.

 

A situação torna-se ainda mais complexa pelo facto de Trump ter sido votado esmagadoramente pelos 150.000 americanos (ou seja, judeus com dupla nacionalidade, americana e israelita) que vivem em Israel (um país com 10 milhões de habitantes) e que 60.000 deles estão instalados na Cisjordânia: aqui representam 15% dos colonos que, armados e apoiados pelo governo israelita, estão a apoderar-se de terras e outras propriedades palestinianas.

 

Será que a Administração Trump, na sua política externa, poderá procurar “um terreno comum e não a hostilidade; a parceria e não o conflito”?  A dívida pública dos EUA ultrapassa pela primeira vez os 35 triliões de dólares, um nível igual ao do PIB. As despesas militares dos EUA, que excedem largamente 1 trilião de dólares por ano (incluindo outras rubricas para além do orçamento do Pentágono), continuam a crescer. Os juros da dívida nacional pagos todos os anos crescem na mesma proporção e estão a exceder o nível da própria despesa militar.  Este facto beneficia largamente Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que financiou em grande parte a campanha eleitoral de Trump e que terá provavelmente um cargo importante na sua administração. A empresa de foguetões de Musk, SpaceX, gere o programa de lançamento de foguetões da NASA e o Pentágono depende dela para colocar em órbita a maioria dos satélites militares. A máquina de guerra dos Estados Unidos está em pleno andamento porque está a abrir outra frente de guerra, a frente contra a China.

8 de Novembro de 2024

Manlio Dinucci

 

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

 

 

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