Por Larry Romanoff, 13 de Outubro de 2019
Tradução em exclusivo para PRAVDA PT
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A história recente de Hong Kong não começa onde a maioria dos ocidentais possam imaginar. Começou com a British East India Company, de Rothschild, que existia desde o início do século XVII até quase 1900, quando Rothschild concebeu a ideia de impor o ópio à China. Os planos tinham sido bem feitos, com a aprovação do topo. Rothschild tinha o privilégio do cultivo do ópio e David Sassoon recebeu da própria Rainha Vitória, a garantia exclusiva para a distribuição da droga na China.
A razão pela qual Hong Kong foi apreendida pela Inglaterra, por ordem da Rainha Vitória, foi que Sassoon precisava de uma base logística de armazenamento e de distribuição para a sua comercialização do ópio. Assim, a fundação do HSBC, The Hongkong and Shanghai Banking Corporation, um acontecimento que requeria a permissão da monarca, destinado ao manuseamento e branqueamento do dinheiro da droga de Sassoon, uma competência em que o banco ainda hoje se especializa. A narrativa oficializada diz-nos que o HSBC foi fundado pelo escocês Sir Thomas Sutherland, que queria um banco a operar com base nos “sólidos princípios bancários escoceses”, mas isso é um Photoshopping histórico. Não sei quem era Sutherland, mas, se ele existiu, desapareceu rapidamente e o seu nome não aparece em lado nenhum numa lista de directores, executivos ou oficiais. O HSBC nunca foi um banco britânico ou escocês, e nunca foi e certamente não é agora um “banco chinês”. Foi sempre um banco judeu e David Sassoon foi o Presidente do Conselho desde a sua fundação. Tenho cópias dos documentos originais.