CAPÍTULO DEZ - Parte 3
11 de Setembro de 2001
A convocação do Vice Secretário da Defesa, Wolfowitz, Donald Rumsfeld e outros, imediatamente após 11 de Setembro de 2001, para lançar um ataque militar ao Iraque, em vez de perseguir o suposto mentor, Osama bin Laden, levou muitos investigadores astutos a perguntar se os ataques de 11 de Setembro 2001 eram, de facto, o “novo Pearl Harbor” pelos quais os autores do relatório da PNAC tinham rezado.
Um número crescente de cidadãos críticos começou a questionar as acusações contra Osama bin Laden, como sendo o mentor de 19 terroristas árabes. A ideia de que esses terroristas poderiam comandar, apenas com x-actos primitivos, quatro jactos comerciais sofisticados da Boeing e redirecionar três deles, com sucesso, como pilotos amadores aparentemente mal treinados, em manobras aéreas que os pilotos experientes alegavam ser quase impossíveis, estava a criar uma descrença crescente entre os americanos comuns, sobre a versão oficial do governo dos EUA.
O que ficou mais claro nos meses após o 11 de Setembro foi, que o ataque, no mínimo, foi claramente usado de imediato pelo governo Bush, como pretexto para iniciar uma guerra contra o Islão, intitulada 'Guerra ao Terror', o ‘Choque de Civilizações’, que o Professor de Harvard, Samuel Huntington, descreveu no início dos anos 90.
Muitos especialistas experientes em serviços secretos internacionais começaram a apresentar a possibilidade dos ataques de 11 de Setembro de 2001 terem sido uma operação de "bandeira falsa".
Eckehardt Werthebach, antigo presidente do serviço secreto interno da Alemanha, BundesVerfassungsschutz, disse à imprensa, logo após o 11 de Setembro, que ‘a precisão mortal e a magnitude do planeamento por trás dos ataques necessitariam de anos de planeamento’.
Uma operação tão sofisticada, disse Werthebach, exigiria a ‘estrutura permanente’ de uma organização de serviços secretos do Estado, algo não encontrado num "grupo instável" de terroristas como o supostamente liderado por Mohammed Atta, enquanto estudava em Hamburgo.
Muitas pessoas estariam envolvidas no planeamento dessa operação e Werthebach apontou a ausência de fugas de informação como mais um indício de que os ataques eram "acções organizadas pelo Estado". (46)
Andreas von Bülow desempenhou uma função numa Comissão Parlamentar Alemã que supervisionava os três ramos do serviço secreto alemão, enquanto membro do Bundestag ou parlamento alemão, de 1969 a 1994. Von Bülow disse à American Free Press que acreditava que os serviços secretos israelitas Mossad e a CIA, estava por trás dos ataques terroristas de 11 de Setembro. (47)
Ele acreditava que os planeadores usavam “assassinos profissionais” corruptos, como Abu Nidal, o terrorista palestiniano que von Bülow chamou de "um instrumento do Mossad", agentes de alto escalão da Stasi (antigo serviço secreto da Alemanha Oriental) ou agentes líbios que organizam ataques terroristas, usando pessoas dedicadas, por exemplo, “combatentes da liberdade” palestinianos e árabes (48)
Quer Werthebach, quer von Bülow disseram que a ausência de uma investigação aberta e oficial, como as audiências do Congresso, sobre os acontecimentos do 11 de Setembro, era incompreensível. O Vice-Presidente dos EUA, Cheney, rejeitou os pedidos para a "Revolução nos Assuntos Militares" de Yoda 207, como uma investigação independente, insistindo que ‘prejudicaria’ a Guerra ao Terror.
Somente em 2002, após um ano completo, o Congresso e não a Casa Branca, estabeleceu uma investigação oficial para investigar os acontecimentos relacionados com o 11 de Setembro de 2001. No entanto, os dois co-presidentes das "audiências conjuntas de supervisão", foram o senador da Flórida, Bob Graham e o congressista da Flórida, Porter Goss, um antigo agente da CIA que mais tarde se tornaria a escolha a dedo de George W. Bush para chefiar a CIA. Graham e Goss, presidentes das Comissões de Inteligência do Senado e da Câmara, respectivamente, optaram por conduzir as suaa investigações "à porta fechada". (49)
Havia poucas razões para esperar que algo parecido com uma investigação neutra ou honesta fosse conduzida por Graham e Goss. Como observou um pesquisador canadiano, o relatório final, emitido em Julho de 2003, essa mesma investigação omitiu as ligações cruciais entre os alegados criminosos da Al Qaeda e os serviços secretos de inteligência ISI do Paquistão, que desfrutavam de laços muito chegados com as forças do Taliban e da Al Qaeda. De acordo com o Washington Post:
Na manhã de 11 de Setembro, Goss e Graham estavam a tomar o pequeno almoço com um general paquistanês chamado Mahmud Ahmed - o Chefe dos Serviços Secretos do Paquistão que, em breve, seria demitido. Ahmed dirigia uma agência de espionagem notoriamente próxima de Osama bin Laden e do Taliban.(50) (Washington Post, 18 de Maio de 2002).
O investigador canadiano, Michel Chossudovsky observou:
Embora a investigação conjunta tenha acumulado montanhas de material de inteligência, através de omissão cuidadosa, os numerosos relatórios de imprensa e inteligência de domínio público (comunicação mediática convencional e alternativa, etc.), que confirmam que, membros importantes do governo Bush estavam envolvidos em actos de política camuflagem e foram cuidadosamente removidos das audiências do inquérito conjunto.(51)
O Ministro da Justiça alemão, Horst Ehmke, PhD, coordenou os serviços secretos alemães directamente sob o Primeiro Ministro Willy Brandt, na década de 1970. Quando Ehmke viu as imagens na televisão do 11 de Setembro, disse que parecia uma "produção de Hollywood ... Os terroristas não poderiam ter realizado uma operação com quatro aviões roubados sem o apoio de um serviço secreto". (52) Ehmke não quiz apontar qualquer agência em particular.
Ainda mais sombrio na sua avaliação dos acontecimentos do 11 de Setembro, nos Estados Unidos, foi uma das figuras militares mais experientes da Rússia, veterano dos métodos da Guerra Fria, o General Leonid Ivashov. Num discurso proferido numa conferência internacional em Bruxelas, no início de 2006, Ivashov declarou:
... O [T]errorismo não é algo independente da política mundial, mas simplesmente um instrumento, um meio para instalar um mundo unipolar com um único quartel general mundial, um pretexto para apagar as fronteiras nacionais e estabelecer o domínio de uma nova elite mundial. É precisamente essa elite que constitui o elemento chave do terrorismo mundial, o seu ideólogo e o seu "padrinho". O principal alvo da elite mundial é a realidade histórica, cultural, tradicional e natural; o sistema existente de relações entre Estados; a ordem nacional e estatal mundial da civilização humana e a identidade nacional….
O terrorismo é a arma usada num novo tipo de guerra. Ao mesmo tempo, o terrorismo internacional, em cumplicidade com a comunicação mediática, torna-se o gestor dos processos globais. É, precisamente, a simbiose entre a comunicação mediática e o terror, aquilo que permite modificar a política internacional e a realidade existente.
O especialista em terrorismo russo continuou a examinar os pormenores do 11 de Setembro:
Neste contexto, se analisarmos o que aconteceu em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos, podemos chegar às seguintes conclusões:
1. Os organizadores desses ataques foram os círculos políticos e empresariais interessados em desestabilizar a ordem mundial e quem tinha os meios necessários para financiar a operação. A concepção política dessa acção amadureceu lá, onde surgiram tensões na administração dos recursos financeiros e outros. Temos que procurar as razões dos ataques na coincidência dos interesses do grande capital, aos níveis global e transnacional, nos círculos que não estavam satisfeitos com o ritmo do processo de globalização ou com a sua direcção. Ao contrário das guerras tradicionais, cuja concepção é determinada pelos generais e pelos políticos, desta vez, os oligarcas e os políticos submetidos aos anteriores, foram os que o concretizaram.
2. Somente os serviços secretos e os seus chefes actuais - ou aposentados, mas ainda exercendo influência nas organizações estatais - têm a capacidade de planear, organizar e conduzir uma operação de tal magnitude ... Planear e executar uma operação dessa escala é extremamente complexo….
3. Osama bin Laden e a "Al Qaeda" não podem ser os organizadores nem os executantes dos ataques de 11 de Setembro. Eles não têm a organização, os recursos ou as chefias necessárias. Assim, teve de ser criada uma equipa de profissionais e os kamikazes árabes são apenas extras para mascarar a operação.
A operação de 11 de Setembro modificou o curso dos acontecimentos no mundo na direcção escolhida pelas máfias transnacionais e pelos oligarcas internacionais; isto é, aqueles que esperam controlar os recursos naturais do planeta, a rede mundial de informações e os fluxos financeiros. Esta operação também favoreceu a elite económica e política dos EUA, que também tenta conseguir o domínio mundial. (53)
Na visão de Ivashov, o uso do termo "terrorismo internacional" tinha os seguintes objectivos:
Esconder os objectivos reais das forças empregadas em todo o mundo na luta pelo domínio e pelo controlo; dirigindo o povo para uma luta de objectivos indefinidos, contra um inimigo invisível;
Destruir normas internacionais básicas e mudar conceitos como: agressão, terror estatal, ditadura ou movimento de libertação nacional;
Privar os povos de seu legítimo direito de lutar contra as agressões e rejeitar o trabalho dos serviços secretos estrangeiros;
Resolver problemas económicos por meio dum rígido regime militar usando a guerra ao terror como pretexto. (54)
Alguns responsabilizaram George W. Bush, Cheney e Rumsfeld directamente pelo 11 de Setembro. Stanley Hilton, o antigo Chefe de Gabinete do Senador Bob Dole, advogado de Washington, representou famílias das vítimas do 11 de Setembro. Ele processou o Presidente George Bush por envolvimento no 11 de Setembro. Numa entrevista, em 10 de Setembro de 2004, no programa da rádio de Alex Jones, Hilton afirmou:
... [Estamos] a processar Bush, Condoleezza Rice, Cheney, Rumsfeld, Mueller (chefe do FBI) por cumplicidade, pelo facto de, pessoalmente, não só permitirem que o 11 de Setembro aconteça, mas por ordená-lo ... mais provas que tenho aduzido há um ano e meio, tornou óbvio para mim de que agora é, sem dúvida, uma operação do governo e que representa o maior acto de traição e assassinato em massa da História americana.
Hilton estava convencido de que os quatro aviões de ataque foram "controlados por controle remoto". Ele explicou ainda mais:
Como afirmei, anteriormente, há um ano e meio, existe um sistema chamado Cyclops (Ciclope). Há um chip de computador no nariz do avião que permite que o controlo de solo desactive o controlo do piloto do avião e o controle e faça voar directamente para essas torres. (55)
O advogado Hilton nunca venceria este caso e o mundo, provavelmente, nunca obterá as provas necessárias – especialmente, porque o governo Bush se recusou veementemente a nomear uma comissão de inquérito verdadeiramente independente para o 11 de Setembro e permitiu que a maioria das provas vitais, incluindo especialmente os pilares de aço das torres do World Trade Center, fossem enviados imediatamente para o estrangeiro, para sucata. O aliado de Bush, o herói do 11 de Setembro, o Prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, chegou a emitir ordens proibindo os bombeiros de Nova York de tentar recuperar os restos dos seus colegas mortos nos escombros, prendendo vários bombeiros que desafiaram a ordem.
Um ‘Novo Pearl Harbor’?
Horas após os ataques ao World Trade Center de Nova York, em 11 de Setembro de 2001, o Presidente George W. Bush disse ao mundo: "Fomos atacados como nunca desde Pearl Harbor". A Casa Branca anulou, rapidamente, outras referências a Pearl Harbor. No contexto dos ataques do World Trade Center, o comentário de Bush fez com que jornalistas sérios examinassem, de novo, o relatório de Setembro de 2000, referente ao Projecto para o Novo Século Americano, “Reconstruindo as Defesas da América”. Nesse relatório, os autores - incluindo Dick Cheney e Donald Rumsfeld - haviam defendido uma grande transformação da postura de defesa dos EUA. Escreveram:
É provável que essa "transformação seja longa, sem algum evento catastrófico e catalisador - como um novo Pearl Harbor". [Ênfase adicionada, por nós]
A referência a Pearl Harbor, pronunciada pelo Presidente, foi um uso mal calculado de palavras, o que levou a muitas perguntas embaraçosas sobre o que é que a Administração Bush sabia, antes do 11 de Setembro.
Quem quer que tenha sido o responsável pelos ataques de 11 de Setembro de 2001, o resultado inegável foi uma histeria militar e uma mobilização de defesa não vista nos Estados Unidos, desde o ataque a Pearl Harbor, em Dezembro de 1941, que levou os Estados Unidos à Segunda Guerra Mundial contra a Alemanha, Japão e Itália.
Esse ataque de bombardeio original do Japão, em Pearl Harbor, como as Audiências secretas do Congresso dos EUA, em 1946, estbeleceram, foi conhecido com bastante antecedência pelo Presidente Roosevelt e por um punhado das principais autoridades militares dos EUA, dias antes da frota dos EUA ser bombardeada. Poderia ter sido evitado e milhares de vidas americanas salvas. Roosevelt decidiu, a sangue-frio, "deixar acontecer" para levar os Estados Unidos a uma guerra que ele e seus principais planeadores haviam calculado que venceriam. Foi o começo de uma guerra para estabelecer o que Henry Luce imediatamente chamou de "O Século Americano".
Em 1946, no fim da Guerra, uma Comissão Conjunta de Investigação ao Ataque de Pearl Harbor, do Congresso dos EUA, presidida pelo Senador Alben Barkley, de Kentucky, ouviu um relatório do Conselho do Exército dos EUA. Foi classificado como "Top Secret" e só foi desclassificado décadas depois. (56)
O relatório foi uma acusação explosiva da Administração Roosevelt, do próprio Roosevelt e do general MacArthur, o grande "herói" do Exército da guerra do Pacífico. Os ataques a Pearl Harbor e à frota de bombardeiros da Força Aérea do Exército dos EUA, pelo Japão em 1941, custaram 2.403 mortos americanos, 1.178 feridos, bem como a perda de 18 navios de guerra e 188 aviões. Já em 26 de Novembro, duas semanas antes do ataque, Roosevelt havia sido urgente e pessoalmente alertado sobre um ataque iminente a Pearl Harbor pelo Primeiro Ministro britânico, Winston Churchill. Roosevelt respondeu despojando a frota de Pearl Harbor de defesas aéreas, para garantir o sucesso japonês. A mensagem de 26 de Novembro de Churchill para Roosevelt, foi o único documento na sua correspondência, que até hoje nunca foi tornado público, por razões de "segurança nacional".
O ataque devastador a Pearl Harbor deu a Roosevelt a justificação para travar a guerra que ele procurava tão urgentemente. Foi uma guerra para criar um novo Império Americano. A máquina militar americana não perdeu tempo a responder ao ataque de 11 de Setembro de 2001, como um "novo Pearl Harbor". Era como se um sonho se tornasse realidade para o complexo industrial militar americano e para os seus patrocinadores, dentro da Administração e do Congresso. (57)
Os ataques de 11 de Setembro de 2001, lançaram as bases para aquilo que o governo Bush solenemente declarou que seria uma Guerra Global ao Terror, uma guerra amorfa e indefinida contra possíveis "inimigos" em todas os territórios, em todas as aldeias, em todas as áreas de potencial combate, desde o ciberespaço até às rotas marítimas. Foi um argumento ou pretexto feito sob encomenda, para uma expansão maciça das despesas militares e uma projecção global do Domínio Total do Espectro, do Pentágono.
Seja qual for a verdade suprema sobre os acontecimentos do 11 de Setembro, a elite do poder americano pretendia, claramente, usar o seu domínio militar global para estender os limites do seu poder e influência a todo o planeta, depois de Setembro de 2001, assim como o relatório do plano do PNAC de Setembro de 2000 - Reconstruindo as Defesas da América - exigia. Era uma tentativa cada vez mais desesperada de sustentar um império em ruínas que, como a Roma antiga, o Império Otomano, a Rússia Czarista e o Império Britânico antes dele, já havia apodrecido muito profundamente, a partir de dentro.
4 David R. Morgan, Ballistic Missile Defense in the context of the evolution of US nuclear weapons policy during the past fifty years, Testimony to Standing Committee on National Defense, House of Commons, Ottawa, March 19, 1999, in cndyorks.gn.apc.org.
5 Michio Kaku, Op. Cit.
6 David R. Morgan, Op. Cit. See also National Security Council Institutional Files, Policy for Planning the Employment of Nuclear Weapons,, 17 Jan 1974, NSDM 242, in http://64.233.183.104/search?q=cache:xHvc_74xiroJ:nixon.archives.gov/find/textual/pre sidential/nsc/institutional/finding_aid.pdf+NSDM242+henry+kissinger+role+in&hl=en&ct=clnk&cd=3&gl=de&client=firefox-a + https://www.bsb-muenchen.de/mikro/lit2857.pdf
7 Michio Kaku, Op. Cit., 76.
9 Kaku, Op. Cit., 179.
10 Ibid, 207. 10 Morgan, Op. Cit.
14 Kaku, Op. Cit., 186.
16 Morgan, Op. Cit.
17 Derian, Op. Cit.
18 Elaine Lafferty, “Missile Defense Is About Money And It’s Here To Stay,” Irish Times, July 25, 2001.
19 Ken Silverstein, “The Man From ONA,” The Nation, October 25, 1999. After his election, when President Kennedy discovered that he had been deceived by senior Pentagon and RAND analysts, he became distrustful of the military leadership. This mutual distrust was a prominent factor during JFK’s reaction to the Cuban missile crisis.
21 Lafferty, Op. Cit. 22 Bob Woodward, Bush At War (New York: Simon and Schuster, 2002) 21–22.
23 Melvin A. Goodman, “Righting the CIA (About Team B)”, The Baltimore Sun, November 19, 2004, p.21. Goodman notes he resigned from the CIA in 1990 because of the ‘politicization of intelligence on the Soviet Union by CIA Director William Casey, and his Deputy for Intelligence, Robert Gates.’ Gates by 2006 repaced Rumsfeld as US Secretary of Defense, a post he remained in under President Barack Obama.
24 Sam Tanenhaus, "The Mind Of The Administration: A Continuing Series On The Thinkers Who Have Shaped The Bush Administration's View Of The World," The Boston Globe, November 2, 2003. Tanenhaus notes, "At times, Team B performed logical somersaults that eerily foreshadowed Bush administration statements on Iraq and weapons of mass destruction. Just because super-weapons like a "non-acoustic antisubmarine system" couldn't be found, Pipes's report argued, that didn't mean the Soviets couldn't build one, "even if they appeared to lack the technical know-how."
25 Jim Lobe, “Cheney’s Mask is Slipping,” Asia Times, October 1, 2003.
26 Ibid.
28 Ibid.
29 Ibid.
30 Ibid.
31 William Hamilton, “Bush Began to Plan War Three Months After 9/11,” Washington Post, April 17, 2004.
33 Paul Watson, “US Hand Seen in Afghanistan Election,” Los Angeles Times, September 23, 2004
40 Ibid.
41 Ibid.
42 Ibid.
45 Ibid. In a curious footnote to the Achille Lauro case, it was notable that the UN Naval officer who led the successful capture of the Achille Lauro hijackers in October 1985, was Admiral David Jeremiah, who on retiring became an active member of JINSA and other neo-conservative organizations close to the Likud Israeli right-wing. See Stephen Green, Op.Cit.
48 Ibid.
54 Ibid.
56 Alben W. Barkley, Senator, et al, Investigation of the Pearl Harbor Attack, Report of the Joint Committee on the Investigation of the Pearl Harbor Attack, 79th Congress, 2nd Session, US Senate, Document No. 244, US Government Printing Office, July, 1946. http://www.ibiblio.org/pha/congress/Vol40.pdf
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CAPÍTULO ONZE
Full Spectrum Dominance ou Loucura Completa?
‘Potencialmente, o cenário mais perigoso seria uma grande coligação da China, Rússia e talvez do Irão, uma coligação 'anti-hegemónica' unida não pela ideologia, mas por queixas complementares ...
Para evitar essa contingência ... será necessário uma exibição da prontidão geoestratégica dos EUA nos perímetros ocidental, leste e sul da Eurásia, simultaneamente. '
- Zbigniew Brzezinski, conselheiro do candidato Obama (1)
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
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