FR -- Manlio Dinucci -- « L’ART DE LA GUERRE » -- Torpille bipartisane contre le retrait d’Afghanistan

« L’ART DE LA GUERRE »

Torpille bipartisane contre le retrait d’Afghanistan

par Manlio Dinucci

La guerre en Afghanistan a été officiellement lancée pour venger les attentats du 11 septembre 2001. Elle avait pourtant été préparée auparavant. Depuis deux décennies, nous expliquons dans ces colonnes qu’elle est la première d’une longue série de guerres visant à détruire toutes les structures étatiques du Moyen-Orient élargi (stratégie Rumsfeld/Cebrowski) afin d’en contrôler l’exploitation des ressources naturelles. La guerre, qui devait durer deux semaines, continue depuis 19 ans. Elle est planifiée pour durer le plus longtemps possible. Aujourd’hui, des personnalités liées au Pentagone sabotent le retrait partiel conclu par le président Trump.

RÉSEAU VOLTAIRE | ROME (ITALIE) | 7 JUILLET 2020

ITALIANO

Des centaines de milliers de victimes civiles, plus de 2 400 soldats US tués (plus un nombre non précisé de blessés), environ 1 000 milliards de dollars dépensés : c’est en synthèse le bilan des 19 années de guerre US en Afghanistan, auquel s’ajoute le coût pour les alliés de l’Otan et d’autres qui ont été aux côtés des USA dans la guerre. Bilan de faillite pour les USA y compris sous le profil politico-militaire : la majeure partie du territoire est aujourd’hui contrôlée par les Talibans ou contestée entre ceux-ci et les forces gouvernementales soutenues par l’Otan.

PT -- Manlio Dinuci -- A Arte da Guerra -- Torpedo bipartidário contra o Acordo para o Afeganistão

A Arte  da Guerra

Torpedo bipartidário contra o Acordo para o  Afeganistão

Manlio Dinucci

ITALIANO  PORTUGUÊS

Centenas de milhares de vítimas civis, mais de 2.400 soldados americanos mortos (mais um número desconhecido de feridos), cerca de 1 trilião de dólares gastos: este é, em síntese, o orçamento dos 19 anos da guerra USA no Afeganistão, ao qual se acrescenta o custo para os aliados NATO (incluindo a Itália) e outros que se juntaram aos EUA na guerra.

O orçamento de falências para os EUA também do ponto de vista político-militar: a maior parte do território agora é controlada pelos Taliban ou disputada entre eles e as forças do governo apoiadas pela NATO.

Neste contexto, após longas negociações, a Administração Trump concluiu um acordo, em Fevereiro passado, com os Taliban que prevê em troca de garantias, a redução do número de tropas USA no Afeganistão de 8.600 para 4.500. Isto não significa o fim da intervenção militar dos EUA no Afeganistão, que continua com forças especiais, drones e bombardeiros. No entanto, o acordo abriria o caminho para uma diminuição do conflito armado.

No entanto, alguns meses após a assinatura,  foi revogado: não pelos talibãs afegãos, mas pelos democratas dos EUA. Aprovaram no Congresso uma emenda à Lei de Permissão que destina 740,5 biliões de dólares para o orçamento do Pentágono no ano fiscal de 2021. A emenda, aprovada em 2 de Julho pela Comissão de Serviços Armados por uma grande maioria com o voto dos Democratas estabelece “limitar o uso de fundos para reduzir o número de forças armadas estacionadas no Afeganistão”.

Proíbe o Pentágono de gastar os fundos em sua posse para qualquer actividade que reduza o número de soldados dos EUA no Afeganistão, abaixo de 8.000: o acordo, que envolve a redução de tropas dos EUA no Afeganistão, está efectivamente bloqueado. É significativo que a emenda tenha sido apresentada não só pelo democrata Jason Crow, mas também pela republicana Liz Cheney, que fornece o seu aval em perfeito estilo bipartidário. Liz é filha de Dick Cheney, Vice Presidente dos Estados Unidos de 2001 a 2009 na Administração de George W. Bush, a que decidiu pela invasão e ocupação do Afeganistão (oficialmente para dar caça a Osama bin Laden).

A emenda condena explicitamente o acordo, argumentando que prejudica “os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos”, “não representa uma solução diplomática realista” e “não fornece protecção às populações vulneráveis”. Para ser autorizado a reduzir as tropas no Afeganistão, o Pentágono deverá certificar que isso “não comprometerá a missão antiterrorista dos Estados Unidos”.

Não é por acaso que o ‘New York Times’ publicou um artigo em 26 de Junho que, de acordo com as informações fornecidas (sem nenhuma prova) dos agentes de inteligência USA, acusa “uma unidade de inteligência militar russa de oferecer aos militantes Taliban um engnho militar para  matar soldados da Coligação no Afeganistão, visando principalmente os americanos”. As notícias foram divulgadas pela grande media americana, sem que nenhum caçador de fake news questionasse asua veracidade.

Uma semana depois, foi aprovada a emenda que impede a redução de tropas USA no Afeganistão. O que confirma o verdadeiro objectivo da intervenção militar USA/NATO no Afeganistão: o controlo dessa área de importância estratégica da maior importância. O Afeganistão está na encruzilhada do Médio Oriente, do centro, sul e leste da Ásia.

Nesta área (no Golfo e no Cáspio) existem grandes reservas de petróleo. Existem a Rússia e a China, cuja força está a crescer e afectar as estruturas globais. Como o Pentágono alertou num relatório de 30 de Setembro de 2001, uma semana antes da invasão americana do Afeganistão, “existe a possibilidade de surgir na Ásia, um rival com uma formidável base de recursos”. Possibilidade que agora se está a materializar. 

Os “interesses da segurança nacional dos Estados Unidos” impõem que fiquemos no Afeganistão, custe o que custar.

Manlio Dinucci

il manifesto, 07 de Julho de 2020

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A Arte  da Guerra

Torpedo bipartidário contra o Acordo para o  Afganistão

Manlio Dinucci

ITALIANO  PORTUGUÊS

Centenas de milhares de vítimas civis, mais de 2.400 soldados americanos mortos (e mais um número desconhecido de feridos), cerca de 1 trilião de dólares gastos: este é, em síntese, o orçamento dos 19 anos da guerra USA no Afeganistão, ao qual se acrescenta o custo para os aliados NATO (incluindo a Itália) e outros que se juntaram aos EUA na guerra.

O orçamento de falências para os EUA também do ponto de vista político-militar: a maior parte do território está agora controlada pelos Taliban ou disputada entre eles e as forças do governo apoiadas pela NATO.

Neste contexto, após longas negociações, a Administração Trump concluiu um acordo com os Taliban, em Fevereiro passado, que prevê em troca de garantias, a redução do número de tropas USA no Afeganistão de 8.600 para 4.500. O mesmo não significa o fim da intervenção militar dos EUA no Afeganistão, que continua com forças especiais, drones e bombardeiros. No entanto, o acordo abriria o caminho para uma diminuição do conflito armado.

No entanto, foi revogado alguns meses após a assinatura - não pelos talibãs afegãos, mas pelos democratas dos EUA. Aprovaram no Congresso uma emenda à Lei de Permissão, que destina 740,5 biliões de dólares para o orçamento do Pentágono no ano fiscal de 2021. A emenda, aprovada em 2 de Julho pela Comissão de Serviços Armados pela grande maioria com o voto dos Democratas, estabelece “limitar o uso de fundos para reduzir o número de forças armadas estacionadas no Afeganistão”.

Proíbe o Pentágono de gastar os fundos na sua posse para qualquer actividade que reduza o número de soldados dos EUA no Afeganistão, abaixo de 8.000: o acordo, que envolve a redução de tropas dos EUA no Afeganistão, está efectivamente bloqueado. É significativo que a emenda tenha sido apresentada não só pelo democrata Jason Crow, mas também pela republicana Liz Cheney, que fornece o seu aval em perfeito estilo bipartidário. Liz é filha de Dick Cheney, Vice Presidente dos Estados Unidos de 2001 a 2009, durante a Administração de George W. Bush, que decidiu a favor da invasão e da ocupação do Afeganistão (oficialmente para dar caça a Osama bin Laden).

A emenda condena explicitamente o acordo, argumentando que prejudica “os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos”, “não representa uma solução diplomática realista” e “não fornece protecção às populações vulneráveis”. Para ser autorizado a reduzir as tropas no Afeganistão, o Pentágono deverá certificar que essa medida “não comprometerá a missão antiterrorista dos Estados Unidos”.

Não é por acaso que o ‘New York Times’ publicou um artigo, em 26 de Junho que, de acordo com as informações fornecidas (sem apresentar nenhuma prova) dos agentes de inteligência USA, acusa “uma unidade de inteligência militar russa de oferecer aos militantes Taliban um engenho militar para  matar soldados da Coligação no Afeganistão, visando principalmente os americanos”. As notícias foram divulgadas pela grande media americana, sem que nenhum caçador de fake news questionasse a sua veracidade.

Após uma semana, foi aprovada a emenda que impede a redução de tropas USA no Afeganistão. O que confirma o verdadeiro objectivo da intervenção militar USA/NATO no Afeganistão - o controlo dessa área de importância estratégica da maior importância. O Afeganistão está na encruzilhada do Médio Oriente, do centro, sul e leste da Ásia.

Nesta área (no Golfo e no Cáspio) existem grandes reservas de petróleo. Existem a Rússia e a China, cuja força está a crescer e afectar as estruturas globais. Como o Pentágono alertou num relatório de 30 de Setembro de 2001, uma semana antes da invasão americana do Afeganistão, “existe a possibilidade de surgir na Ásia, um rival com uma formidável base de recursos”. Possibilidade que agora se está a materializar. 

Os “interesses da segurança nacional dos Estados Unidos” impõem que fiquemos no Afeganistão, custe o que custar.

Manlio Dinucci

il manifesto, 07 de Julho de 2020

IT -- Manlio Dinucci -- L'arte della guerra -- Siluro bipartisan contro l’accordo per l’Afghanistan

L’arte della guerra

Siluro bipartisan contro l’accordo per l’Afghanistan

Manlio Dinucci

 ITALIANO  PORTUGUÊS

Centinaia di migliaia di vittime civili, oltre 2.400 soldati Usa uccisi (più un numero imprecisato di feriti), circa 1.000 miliardi di dollari spesi: questo in sintesi il bilancio dei 19 anni di guerra Usa in Afghanistan, cui si aggiunge il costo per gli alleati Nato (Italia compresa) e altri che hanno affiancato gli Usa nella guerra.

Bilancio fallimentare per gli Usa anche sotto il profilo politico-militare: la maggior parte del territorio è oggi controllata dai Talebani o contesa tra questi e le forze governative sostenute dalla Nato.

Su tale sfondo, dopo lunghe trattative, l’amministrazione Trump ha concluso lo scorso febbraio un accordo con i Talebani, che prevede, in cambio di una serie di garanzie, la riduzione del numero delle truppe Usa in Afghanistan da 8.600 a 4.500. Ciò non significa la fine dell’intervento militare Usa in Afghanistan, che continua con forze speciali, droni e bombardieri. L’accordo, comunque, aprirebbe la via a una de-escalation del conflitto armato.

Pochi mesi dopo la firma, però, esso è stato rotto: non dai Talebani afghani ma dai Democratici statunitensi. Essi hanno fatto passare al Congresso un emendamento all’Atto di autorizzazione che stanzia 740,5 miliardi di dollari per il budget del Pentagono nell’anno fiscale 2021. L’emendamento, approvato il 2 luglio dal Comitato dei servizi armati a grande maggioranza con i voti del Democratici, stabilisce di «limitare l’uso di fondi per ridurre il numero di forze armate dispiegate in Afghanistan».

Esso proibisce al Pentagono di spendere i fondi in suo possesso per qualsiasi attività che riduca il numero dei soldati Usa in Afghanistan al di sotto degli 8.000: l’accordo, che comporta la riduzione delle truppe Usa in Afghanistan, viene così di fatto bloccato. Significativo è che l’emendamento sia stato presentato non solo dal democratico Jason Crow ma anche dalla repubblicana Liz Cheney, che fornisce il suo avallo in perfetto stile bipartisan. Liz è figlia di Dick Cheney, vicepresidente degli Stati Uniti dal 2001 al 2009 nell’amministrazione di George W.Bush, quella che decise l’invasione e occupazione dell’Afghanistan (ufficialmente per dare la caccia a Osama bin Laden).

L’emendamento condanna esplicitamente l’accordo, sostenendo che danneggia «gli interessi di sicurezza nazionale degli Stati uniti», «non rappresenta una realistica soluzione diplomatica» e «non fornisce protezione a popolazioni vulnerabili». Per essere autorizzato a ridurre le proprie truppe in Afghanistan, il Pentagono dovrà certificare che ciò «non comprometterà la missione antiterrorismo degli Stati uniti».

Non a caso il New York Times ha pubblicato il 26 giugno un articolo che, in base a informazioni fornite (senza alcuna prova) da agenti dell’intelligence Usa, accusa «una unità dell’intelligence militare russa di aver offerto a militanti talebani una taglia per uccidere soldati della Coalizione in Afghanistan, prendendo di mira soprattutto quelli americani». La notizia è stata diffusa dai principali media statunitensi, senza che nessun cacciatore di fake news ne mettesse in dubbio la veridicità.

Una settimana dopo al Congresso è passato l’emendamento che impedisce la riduzione delle truppe Usa in Afghanistan. Ciò conferma quale sia il reale scopo dell’intervento militare Usa/Nato in Afghanistan: il controllo di quest’area di primaria importanza strategica. L’Afghanistan è al crocevia tra Medio Oriente, Asia centrale, meridionale e orientale.

In quest’area (nel Golfo e nel Caspio) si trovano grandi riserve petrolifere. Si trovano Russia e Cina, la cui forza sta crescendo e influendo sugli assetti globali. Come aveva avvertito il Pentagono in un rapporto del 30 settembre 2001, una settimana prima dell’invasione Usa dell’Afghanistan, «esiste la possibilità che emerga in Asia un rivale con una formidabile base di risorse». Possibilità che ora si sta materializzando. Gli «interessi di sicurezza nazionale degli Stati uniti» impongono di restare in Afghanistan, costi quello che costi.

Manlio Dinucci

il manifesto, 07 luglio 2020

RO -- Manlio Dinucci -- “Arta Războiului” -- Trei mil miliarde de dolari în groapa fără fund afgană

“Arta Războiului”

Trei mil miliarde de dolari

în groapa fără fund afgană

de Manlio Dinucci

ESPAÑOL FRANÇAIS  ITALIANO  PORTUGUÊS ROMÎNA 

  

În Declarația de la Londra (3 Decembrie 2019), cele 29 de țări ale NATO au reafirmat "angajamentul Afganistanului pentru securitate și stabilitate pe termen lung". O săptămână mai târziu, de acord cu "Legea libertatii de Informare" (folosita pentru a goli, după mai mulți ani, unele schelete din dulapuri, în funcție de comoditatea politică), Washington Post a făcut publice 2.000 de pagini de documente care "dezvăluie faptul că autoritatile americane au înselat publicul în legătură cu războiul din Afganistan”. În esență, au ascuns efectele dezastruoase, și de asemenea, implicațiile economice ale unui război care are loc de 18 ani.

Cele mai interesante date care apar sunt cele ale costurilor economice:

Ø  Pentru operațiunile militare, au fost plătiti 1.500.000.000.000 de dolari, o cifră care "rămâne opacă"- cu alte cuvinte, subestimata - nimeni nu știe cât de mult au cheltuit în război serviciile secrete, sau cât de mult au costat cu adevărat, companiilor militare particulare, mercenarii recrutați pentru război (la ora actuala, aproximativ 6.000).

Ø  Avînd în vedere ca "războiul a fost finanțat cu bani împrumutați", ratele dobânzilor au atins 500.000.000.000, ceea ce ridică cheltuiala la 2.000.000.000.000 de dolari.

Ø  Se adaugă la acești bani, alte costuri: 87.000.000.000 pentru a instrui Forțele afgane și 54.000.000.000 pentru "reconstrucție", mare parte dintre care "au fost pierduti datorita corupției și a proiectelor eșuate".

Ø  Cel puțin alte 10.000.000.000 au fost cheltuite în "lupta împotriva traficului de droguri", cu bunul rezultat că producția de opiu a crescut puternic: astăzi Afganistanul furnizează 80% din heroină traficanților de droguri din întreaga lume.

Ø  Cu ratele dobânzilor care continuă să se acumuleze (în 2023, ele vor ajunge la 600.000.000.000) și costul operațiunilor în curs, cheltuiala depășește, pe larg 2.000.000.000.000.

Ø  De asemenea, este necesar să se ia în considerare costul asistenței medicale pentru veterani, iesiti din război cu leziuni grave sau invalizi. Până în prezent, pentru cei care au luptat în Afganistan și Irak, au fost cheltuiti 350.000.000.000, care vor crește la 1.400.000.000.000 de dolari în următorii 40 ani.

Ø  Deoarece mai mult de jumătate din acesti bani, sunt cheltuiți cu veteranii Afganistanului, costul războiului, pentru SUA, se ridică la aproximativ 3.000.000.000.000 de dolari.

După 18 ani de război și un număr incuantificabil de victime, între civili, la nivel militar, rezultatul este că "Talibanii controlează o mare parte din țară și Afganistanul rămâne una dintre principalele zone de provenienta a refugiaților și a migranților".

Prin urmare, Washington Post trage concluzia că, de la documentele venite la public, apare "dura realitate a pașilor falși și a eșecurilor efortului american de a pacifica și reconstrui Afganistanul". În acest fel, prestigiosul ziar, care demonstrează modul în care autoritățile americane "au înselat publicul", la rândul său, înșeala publicul, prezentînd războiul ca "un efort american de a pacifica și reconstrui Afganistanul".

Adevăratul obiectiv al războiului condus de SUA în Afganistan, la care NATO participă din 2003, este controlul acestei zone de importanță strategică fundamentală, la intersecția între Orientul Mijlociu, Asia Centrală, Meridionala și Orientala, mai ales, la periferia Rusiei și a Chinei.

În acest razboi participa Italia, sub comanda SUA, deoarece Parlamentul a autorizat, în Octombrie 2002, trimiterea primului contingent militar, începînd din Martie 2003. Cheltuiala italiana, substrasă trezoreriei publice, asa ca si cea a SUA, este estimata la aproximativ 8.000.000.000 de euro, la care se adaugă diferite costuri indirecte.

Pentru a convinge cetățenii, loviți de reducerile cheltuielilor sociale, ca sunt necesare alte fonduri pentru Afganistan, se spune că ele servesc la aducerea unor condiții de trai mai bune, poporului afgan. Si Calugarii Sacrei Mănăstiri din Assisi, i-au dat Președintelui Mattarella "Lampa Păcii a lui San Francisco", recunoscând astfel că "Italia, cu misiunile militarilor sai, colaborează activ pentru a promova pacea în toate părțile lumii".

il manifesto, 17 Decembrie 2019

Traducere: Light Journalist