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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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FREE JULIAN ASSANGE

Wednesday, August 28, 2019

PT -- FULL SPECTRUM DOMINANCE -- CAPÍTULO CINCO -- Parte 2


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ou
DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE



CAPÍTULO CINCO - Parte 2
As Bases dos EUA Expandem-se Após a Guerra Fria
No final dos anos 80, a Glasnost e a Perestroika, seguidas pelo colapso dos regimes dominados pelos soviéticos na Europa Oriental, em 1989 e o desaparecimento da própria União Soviética, em 1991, geraram expectativas de que haveria um rápido desmantelamento do sistema de bases americano. As expectativas eram especialmente fortes entre os que pensavam que as bases dos EUA existiam para refrear a ameaça soviética.
No entanto, o Departamento de Defesa insistiu, no seu Relatório do Secretário da Defesa, de 1989, que a “projecção do poder” dos Estados Unidos continuava a exigir tais “instalações avançadas”. (11)
Em 2 de Agosto de 1990, o Presidente George H.W. Bush emitiu uma declaração indicando que, embora em 1995, os requisitos de segurança global dos EUA pudessem ser resolvidos por uma força activa 25 % menor do que em 1990, o sistema de bases dos EUA no exterior devia permanecer intacto. Nesse mesmo dia, o Iraque invadiu o Kuwait.
A introdução maciça de tropas dos EUA no Médio Oriente, durante a Guerra do Golfo, levou à proclamação de uma Nova Ordem Mundial baseada na hegemonia  e no poder militar dos EUA. “Por Deus, demos um pontapé ao Síndroma do Vietname, de uma vez por todas”, declarou Bush eufórico.(12) Foram logo estabelecidas novas bases militares no Médio Oriente, principalmente, na Arábia Saudita, onde, desde então estão estacionadas milhares de tropas dos EUA.
Embora a Administração Clinton insistisse mais fortemente do que o governo Bush que o precedeu, na necessidade de diminuir os compromissos militares estrangeiros dos EUA, não foi feita nenhuma tentativa para diminuir a “presença avançada” dos EUA no exterior, representada pelas suas bases militares desenvolvidas. A principal mudança foi, simplesmente, reduzir o número de tropas permanentemente estacionadas no exterior, empregando tropas com mais frequência, mas durante estadias mais curtas. (13)

Um estudo do Army War College, de 1999,  admitiu: “Embora a presença permanente no exterior tenha diminuído drasticamente, os desdobramentos operacionais aumentaram exponencialmente”. Em épocas anteriores, os membros das forças armadas estavam “estacionados”, rotineiramente,  no exterior, geralmente em turnos de vários anos e, muitas vezes, acompanhados pelas suas famílias. Agora seriam “instalados”, durante um período de tempo mais incerto e os dependentes quase nunca seriam permitidos.
No entanto, as instalações eram frequentes e demoradas. De acordo com o Departamento da Defesa e num dado dia, antes de 11 de Setembro de 2001, mais de 60.000 militares estavam a executar operações e exercícios temporários em cerca de 100 países. Se bem que as gigantescas instalações europeias tenham sido reduzidas, os registos do Departamento da Defesa mostraram que o novo modo de operação colocava os militares longe do país, durante cerca de 135 dias por ano para o Exército, 170 dias para a Marinha e 176 dias para a Força Aérea. Cada soldado do Exército dos EUA tinha, agora, uma média de cumprimento de serviço no estrangeiro, a cada 14 semanas.
Além dessas instalações frequentes e periódicas de tropas, as bases eram usadas para pré-posicionamento de equipamentos com o propósito de uma instalação rápida. Por exemplo, os Estados Unidos pré-posicionaram equipamentos para uma brigada pesada localizada no Kuwait, e para uma segunda brigada pesada no Qatar, juntamente com equipamentos para um batalhão de tanques, também no Qatar.(14)
A década de 1990 terminou com a intervenção militar dos EUA nos Balcãs e o amplo apoio dos EUA a operações de contra-revolta na América do Sul, como parte do “Plano Colômbia”. Convenientemente, a Colômbia deu às tropas americanas uma base próxima de outro alvo potencial dos EUA: a Venezuela.
Após os ataques de 11 de Setembro de 2001, no World Trade Center e o início da “Guerra Global contra o Terrorismo”, tinha começado um aumento rápido do número e da dispersão geográfica das bases militares dos EUA.
De acordo com o Relatório da Estrutura de Base do Departamento da Defesa, nessa época, os Estados Unidos tinham instalações militares no exterior, em 38 países e territórios separados. Se fossem somadas as bases militares nos territórios/possessões dos EUA fora dos cinquenta estados e do Distrito de Colúmbia, aumentariam para 44. No entanto, este número era extremamente convencional, visto que não incluía bases avançadas estrategicamente importantes, mesmo algumas daquelas em que os Estados Unidos mantêm números substanciais de tropas, como a Arábia Saudita, o Kosovo e a Bósnia-Herzegovina. Também não incluía algumas das bases americanas recentemente adquiridas.
Por meio do “Plano Colômbia” – voltado principalmente ou, pelo menos, nominalmente, contra as forças guerrilheiras na Colômbia, mas também contra o governo venezuelano de Chavez e o movimento intensamente popular de oposição ao neoliberalismo no Equador - os Estados Unidos também estavam a expandir a sua presença de bases, na região da América Latina e do Caribe.
Porto Rico substituiu o Panamá como eixo da região. Enquanto isso, os Estados Unidos estavam ocupados, estabelecendo quatro novas bases militares em Manta, no Equador; Aruba; Curaçao; e Comalapa, em El Salvador - todas caracterizadas como locais operacionais avançados (FOLs). Desde 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos instalaram bases militares que abrigam 60 mil soldados no Afeganistão, Paquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Tadjiquistão, além do Kuwait, Catar, Turquia e Bulgária. Foi crucial na operação uma grande base naval dos EUA em Diego Garcia, no Oceano Índico.
De certa maneira, o número oficial de bases no exterior era enganadoramente baixo. Todas as questões de jurisdição e autoridade em relação às bases nos países anfitriões foram explicitadas nos chamados Acordos do Estatuto das Forças. Durante os anos da Guerra Fria, normalmente eram documentos públicos. Mas agora esses mesmos documentos eram frequentemente classificados como secretos - por exemplo, os acordos estabelecidos com o Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Omã e, em certos aspectos, com a Arábia Saudita.
Segundo os registos do Pentágono, até 2007, os Estados Unidos tinham acordos formais deste tipo com 93 países.(15)
Além dos Balcãs e das antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central, que anteriormente estavam dentro da esfera de influência soviética ou faziam parte da própria União Soviética, as bases avançadas que estavam a ser adquiridas estavam em regiões onde os Estados Unidos haviam experimentado, anteriormente, reduções drásticas do número das suas bases. Em 1990, antes da Guerra do Golfo, os Estados Unidos não tinham bases no Sul da Ásia, por exemplo, e no Médio Oriente e em África, tinham apenas 10% do que possuíam em 1947. Da mesma forma, na América Latina e no Caribe, o número de bases dos EUA tinha declinado cerca de dois terços entre 1947 e 1990.
Do ponto de vista geopolítico e geo-militar, era claramente um problema para uma hegemonia económica e militar global tal como os Estados Unidos, mesmo na era dos mísseis de cruzeiro de longo alcance. O aparecimento de novas bases no Médio Oriente, Sul da Ásia, América Latina e Caribe, desde 1990 - como consequência da Guerra do Golfo, da guerra no Afeganistão e do Plano Colômbia - poderia, portanto, ser visto como uma reafirmação do poder militar directo dos EUA em áreas onde esse mesmo poder militar tinha desgastado.
O aparecimento de bases no Afeganistão, no Paquistão e em três das antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central foi, inevitavelmente, visto pela Rússia e pela China, como constituindo ameaças adicionais e contínuas à sua segurança.
A Rússia demonstrou o seu descontentamento com a perspectiva de bases militares permanentes dos EUA na Ásia Central. A China também estava descontente. Como o Guardian, de Londres,  observou em 10 de Janeiro de 2002, a base em Manas, no Quirguistão, onde os aviões dos EUA pousavam diariamente, estava “a 400 quilómetros da fronteira com a China ocidental. Com as bases dos EUA a leste, no Japão, ao sul, na Coreia do Sul e o apoio militar de Washington a Taiwan, a China pode sentir-se cercada”. (16) Era colocar esse assunto suavemente.
Declínio de Um Império?
Assim como o antigo Império Romano declinou e, finalmente, desapareceu ao longo do século IV DC, o Império Americano também deu todos os sinais de estar em declínio terminal, enquanto Bush e Cheney lançavam as suas políticas militares ousadas para prolongar a sua vida imperial ou, como George HW Bush o denominou, mais apropriadamente, no final da Guerra Fria, a Nova Ordem Mundial.(17)
Cada vez mais, a influência americana no mundo não podia mais ser conquistada pela persuasão e pela Coca-Cola ou pelos “Big Macs” da McDonalds. A força militar bruta era considerada essencial no início do novo século. Só por si, era uma admissão, de facto, do fracasso do Século Americano.
Era, apenas, uma pequena parte da vasta rede de bases militares controladas pelos EUA que Washington construía globalmente, desde o fim da Guerra Fria.
Força de Ataque Nuclear ‘Usando Apenas o Necessário’
No início da década de 1990, no final da Guerra Fria, o governo de Yeltsin pediu a Washington uma série de reduções mútuas no tamanho do arsenal de mísseis e armas nucleares de cada uma das duas super potências. As reservas nucleares russas estavam a envelhecer e Moscovo viu pouca necessidade de continuar armada até aos seus dentes nucleares, depois da Guerra Fria ter terminado.
Washington viu claramente este pedido como uma oportunidade de ouro para obter a “supremacia nuclear”, a capacidade de lançar um ‘first strike’ nuclear contra a Rússia, pela primeira vez, desde a década de 1950, quando a Rússia desenvolveu a capacidade de lançamento do Míssil Balístico Intercontinental do seu arsenal de armas nucleares em expansão.
O Pentágono começou a substituir os mísseis balísticos antigos, nos seus submarinos, por mísseis Trident II D5, muito mais precisos, com ogivas nucleares de maior rendimento.
A Marinha transferiu maior quantidade dos submarinos nucleares de lançamento de mísseis balísticos para o Pacífico, a fim de patrulhar os pontos cegos da rede de radar de alerta antecipado da Rússia, bem como para patrulhar perto da costa da China. A Força Aérea dos EUA reajustou completamente os bombardeiros B-52 com mísseis de cruzeiro nucleares que se acredita invisíveis ao radar de defesa aérea russo. Os novos componentes aperfeiçoados nos bombardeiros furtivos B-2 deram-lhes a capacidade de voar em altitudes extremamente baixas, evitando assim, serem detectados pelo radar.
Um grande número de armas armazenadas não era necessário para a nova projecção de poder global. A nova tecnologia pouco divulgada permitiu que os EUA implantassem uma força de ataque nuclear “usando apenas o necessário”. Um bom exemplo foi o programa bem-sucedido da Marinha para actualizar o fusível das ogivas nucleares W-76 que se encontra no topo da maioria dos mísseis lançados por submarinos dos EUA, permitindo que eles atinjam alvos muito difíceis, como silos de ICBM.
Ninguém jamais apresentou provas fidedignas de que a Al Qaeda, o Hamas, o Hezbollah ou qualquer outra organização da Lista Negra da Organização Terrorista do Departamento de Estado dos EUA possuísse mísseis nucleares em silos subterrâneos endurecidos. Além dos EUA e talvez de Israel, só a Rússia e, num grau muito menor, a China tinha esses arsenais de mísseis nucleares em número significativo.
Bombardeiros Nucleares dos EUA em Alerta Constante
Em 1991, no presumível final da Guerra Fria, num gesto para reduzir o risco de erro de cálculo nuclear estratégico, foi ordenado à Força Aérea dos EUA para retirar a sua frota de bombardeiros nucleares do estatuto de Alerta Máximo. Depois de 2004, essa ordem também foi revertida.
O CONPLAN 8022 colocou, novamente, o B-52 de longo alcance da Força Aérea dos EUA e outros bombardeiros no estatuto de “Alerta”. O Comandante da 8ª Força Aérea afirmou na época, que os bombardeiros nucleares estavam “em estado de alerta para planear e executar ataques globais” em nome do Comando Estratégico dos EUA ou STRATCOM, com sede em Omaha, Nebraska.(18)
O CONPLAN 8022 incluía não só armas nucleares e convencionais de longo alcance lançadas dos EUA, mas também bombas nucleares e outras bombas instaladas na Europa, no Japão e noutros locais. Deu aos EUA o que o Pentágono denominou “Global Strike” - a capacidade de atingir qualquer ponto da Terra ou do céu com força devastadora, tanto nuclear como convencional. Desde a ordem de prontidão, de Junho de 2004 dada por Rumsfeld, o Comando Estratégico dos EUA gabou-se de estar pronto para executar um ataque em qualquer lugar da Terra “em meio dia ou menos”, a partir do momento em que o Presidente desse essa ordem.(19)
Entrevistada pelo Financial Times de Londres, a embaixatriz dos EUA na NATO e antiga conselheira de Cheney, Victoria Nuland, declarou que os EUA queriam uma “força militar capaz de ser instalável em todo o globo” que operaria em todos os lugares - da África ao Médio Oriente Médio e além – “em todo o planeta.”(20)
Incluiria o Japão e a Austrália, assim como as nações da NATO. Nuland acrescentou: “É um animal totalmente diferente”. 21 A função irrevogável da NATO estaria sujeita aos desejos e aventuras dos EUA. Essas palavras dificilmente acalmavam, dado o registo do antigo chefe de Nuland, o Vice Presidente Dick Cheney, sobre informações secretas fingidas para justificar as guerras no Iraque e noutros lugares.
Agora, com a instalação de uma defesa mínima de mísseis, sob o CONPLAN 8022, os EUA teriam o que os planeadores do Pentágono chamavam de “Domínio de Escalada” - a capacidade de vencer uma guerra em qualquer nível de violência, incluindo a guerra nuclear.
Como os autores do artigo do Foreign Affairs observaram,
A recusa contínua de Washington de evitar,deliberadamente, um ‘first strike’ e o desenvolvimento do país, de uma capacidade limitada de defesa contra mísseis tomam um aspecto um novo e, possivelmente, mais ameaçador … uma capacidade de combate nuclear continua a ser um componente chave da doutrina militar dos Estados Unidos e a supremacia nuclear continua a ser o objectivo dos Estados Unidos. (22)
Como algumas mentes mais sóbrias argumentaram, se a Rússia e a China responderem a essas medidas americanas com medidas mínimas de auto protecção, os riscos de uma conflagração nuclear global por erro de cálculo subiriam para níveis muito além dos vistos, mesmo durante a Crise dos Mísseis Cubanos ou nos dias mais perigosos da Guerra Fria.
No entanto, para os falcões da guerra, para a máquina industrial militar dos EUA e para os neoconservadores que rodeiam o governo Bush-Cheney, esses temores do Armaggedon nuclear eram sinais de covardia e falta de vontade. A história curiosa do que ficou conhecido durante a era Reagan como 'A Guerra das Estrelas' dava uma ideia melhor do que era a estratégia provocadora da defesa anti míssil de Washington.
Notas de rodapé:
1 Vladimir Putin, Rede des russischen Präsidenten Wladimir Putin auf der 43. Münchner, Sicherheitskonferenz,’ München, October 2, 2007.
2 Yevgeny Primakov, “ABM sites on Russia's frontiers: Another Confrontation?,” Moscow News, March 2, 2007.
3 Washington Post, February 28, 1999.
4 US Army Press Release, Integrated Global Presence and Basing Strategy, March 22, 2006 (http://lists.army.mil/pipermail/stand-to/2006-March/000037.html).
5 Karen de Young, “Afghanistan Opium Crop Sets Record: U.S.-Backed Efforts At Eradication Fail,” Washington Post, December 2, 2006.
6 Sgt. Sara Wood, “Gates: Early Withdrawal Would Have Dire Consequences for US, US Department of Defense,” AFPS News Articles, May 9, 2007 (http://www.defenselink.mil/news/newsarticle.aspx?id=45956).
7 Daniel Widome, “The Six Most Important US Military Bases,” www.foreignpolicy.com May 2006.
Chalmers Johnson, America's Empire of Bases, in www.TomDispatch.com, January 15, 2004.
Zoltan Grossman, New US Military Bases: Side Effects or Causes of War?, in www.counterpunch.org/zoltanbases.html, February 2, 2002.
Ramtanu Maitra, US Scatters Bases to Control Eurasia, in Asia Times Online, March 30, 2005.
William Clark, Will US be asked to leave key military bases?, www.csmonitor.com , July 5, 2005.
Thom Shanker and Eric Smith, ‘Pentagon Expects Long-Term Access to Four Key Bases in Iraq’, New York Times, April 20, 2003.
Christine Spolar, ‘14 'Enduring Bases' Set for Iraq,’ Chicago Tribune, March 23, 2004. www.globemaster.de/cgi-bin/bases  provides a profile of every listed US airbase.
8 Ibid.
9 Zoltan Grossman, “New US Military Bases: Side Effects or Causes of War?” (www.counterpunch.org/zoltanbases.html). https://www.globalpolicy.org/component/content/article/153/26089.html
10 Ibid.
11 U.S. Dept. of Defense. Report of the Secretary of Defense to the Congress, National Defense Authorization Act for Fiscal Year 1989.
12 Cited in George C. Herring, “America and Vietnam: The Unending War,” Foreign Affairs, Winter 1991/1992.
13 Los Angeles Times, January 6, 2002.
14 Report of the Secretary of Defense, 1996, pp.13–4.
15 Chalmers Johnson, Blowback: The Costs and Consequences of American Empire (New York: Henry Holt, 2001), 4. 16 Ian Traynor, “Russia edgy at spread of US bases in its backyard,” The Guardian, January 10, 2002.  
17 George H. W. Bush, Toward a New World Order, Address to Joint Session of Congress, September 11, 1990. The words of Bush are worth citing. He declared, referring to the imminent coalition war on Iraq in 1991: “The crisis in the Persian Gulf, as grave as it is, also offers a rare opportunity to move toward an historic period of cooperation. Out of these troubled times, our fifth objective — a new world order — can emerge: a new era — freer from the threat of terror, stronger in the pursuit of justice, and more secure in the quest for peace. An era in which the nations of the world, East and West, North and South, can prosper and live in harmony. A hundred generations have searched for this elusive path to peace, while a thousand wars raged across the span of human endeavor. Today that new world is struggling to be born, a world quite different from the one we've known...” Again in his State of the Union Address after the onset of military action against Iraq, Operation Desert Storm, Bush declared, on January 21, 1991, “We will succeed in the Gulf. And when we do, the world community will have sent an enduring warning to any dictator or despot, present or future, who contemplates outlaw aggression. “The world can therefore seize this opportunity to fulfill the long-held promise of a new world order—where brutality will go unrewarded, and aggression will meet collective resistance. Yes, the United States bears a major share of leadership in this effort. Among the nations of the world, only the United States of America has had both the moral standing, and the means to back it up. We are the only nation on this earth that could assemble the forces of peace.” It was clear that Bush’s vision of the New World Order was a version of a Pax Americana, a vision which found little enthusiasm in much of the world, hence the term, New World Order was promptly dropped. The agenda of that New World Order, a Pax Americana was never dropped. The Cold War from the side of Washington never ended. It continued in covert form.
George H. W. Bush, Rumo a uma Nova Ordem Mundial, Discurso na Sessão Conjunta do Congresso, 11 de Setembro de 1990. Vale a pena citar as palavras de Bush. Ele declarou, referindo-se à iminente guerra de coligação contra o Iraque, em 1991: “A crise no Golfo Pérsico, por mais grave que seja, também oferece uma rara oportunidade de avançar para um período histórico de cooperação. Desses tempos conturbados, nosso quinto objectivo - uma nova ordem mundial - pode emergir: uma nova era - mais livre da ameaça do terror, mais forte na busca da justiça e mais segura na busca pela paz. Época em que as nações do mundo, leste e oeste, norte e sul, podem prosperar e viver em harmonia. Centenas de gerações têm procurado esse caminho ilusório para a paz, enquanto mil guerras se espalharam em toda a extensão do esforço humano. Hoje esse novo mundo está a lutar para nascer, um mundo bem diferente daquele que conhecemos ... ” Novamente, no seu discurso sobre o Estado da União, após o início da acção militar contra o Iraque, a Operação Tempestade no Deserto, Bush declarou, em 21 de Janeiro de 1991: “Teremos sucesso no Golfo. E quando o fizermos, a comunidade mundial terá enviado um aviso duradouro a qualquer ditador ou déspota, presente ou futuro, que contemple a agressão ilegal. “Portanto, o mundo pode aproveitar esta oportunidade para cumprir a promessa de longa data de uma Nova Ordem Mundial - onde a brutalidade não será recompensada e a agressão enfrentará a resistência colectiva. Sim, os Estados Unidos têm uma grande parcela de liderança nesse esforço. Entre as nações do mundo, apenas os Estados Unidos da América têm a posição moral e os meios para apoiá-la. Somos a única nação na Terra que poderia reunir as forças da paz.” Ficou claro que a visão de Bush da Nova Ordem Mundial era uma versão de uma Pax Americana, uma visão que encontrou pouco entusiasmo em grande parte do mundo, daí a expressão ‘Nova Ordem Mundial’ ter sido prontamente abandonada. A agenda dessa Nova Ordem Mundial, uma Pax Americana nunca foi abandonada. Do lado de Washington, a  Guerra Fria nunca terminou. Continuou de maneira encoberta.

18 Hans M. Kristensen, “Global Strike: A Chronology of the Pentagon’s New Offensive Strike Plan,” Federation of American Scientists, Washington, D.C., March 15, 2006. As Kristensen’s analysis made clear: “CONPLAN 8022 is premised on the preservation and improvement of an assured destruction capability for nuclear weapons, not just in retaliation but in preemption.”
Como a análise de Kristensen deixou claro: “O CONPLAN 8022 tem como princípio, a preservação e melhoria de uma capacidade de destruição garantida para as armas nucleares, não apenas em retaliação, mas em antecipação”.
19 Ibid.
20 Victoria Nuland, US NATO Ambassador, quoted in London’s Financial Times, January 24, 2006.
21 Ibid.
22 Keir A. Lieber and Daryl G. Press, op. cit

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

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