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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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FREE JULIAN ASSANGE

Monday, April 15, 2019

PT -- Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- A estratégia do caos encaminhado

Resultado de imagem para pictures of La strategia del caos guidato
A Arte da Guerra
A estratégia do caos encaminhado
Manlio Dinucci

FRANÇAIS ITALIANO  PORTUGUÊS 


Tudo contra todos: é a imagem mediática do caos que se alarga à mancha de petróleo na costa sul do Mediterrâneo, da Líbia à Síria. Uma situação perante a qual até Washington parece impotente. Na realidade, Washington não é um aprendiz de feiticeiro incapaz de controlar as forças postas em movimento. É o centro motor de uma estratégia - a do caos - que, ao demolir Estados inteiros, provoca uma reação em cadeia de conflitos a serem utilizados de acordo com o critério antigo - “dividir para reinar”.

Tendo saído vitoriosos da Guerra Fria, em 1991, os USA autoproclamaram-se  “o único Estado com uma força, uma escala e uma influência, em todas as  dimensões - política, económica e militar - verdadeiramente global”, propondo-se “impedir que qualquer poder hostil domine uma região - Europa Ocidental, Ásia Oriental, o território da antiga União Soviética e o Sudoeste Asiático (Médio Oriente) - cujos recursos seriam suficientes para criar uma potência global”. Desde então, os EUA e a NATO sob o seu comando, fragmentaram ou demoliram com a guerra, um após outro, os Estados considerados obstáculos ao plano de domínio global - Iraque, Jugoslávia, Afeganistão, Líbia, Síria e outros - enquanto mais alguns (entre os quais o Irão e a Venezuela) ainda estão na sua mira.

Nessa mesma estratégia está incluído o golpe de Estado na Ucrânia, sob direcção USA/NATO, com o fim de provocar na Europa, uma nova Guerra Fria, a fim de isolar a Rússia e fortalecer a influência dos Estados Unidos na Europa.

Enquanto a atenção político-mediática se concentra no conflito na Líbia, deixa-se na sombra o cenário cada vez mais ameaçador da escalada da NATO contra a Rússia. A reunião dos 29 Ministros dos Negócios Estrangeiros, convocada em 4 de Abril, em Washington, para celebrar o 70º aniversário da NATO, reiterou, sem qualquer prova, que “a Rússia viola o Tratado INF, instalando, na Europa, novos mísseis com capacidades nucleares”.

Uma semana depois, em 11 de Abril, a NATO anunciou que neste verão haverá uma “actualização” do sistema USA Aegis de “defesa antimíssil”, instalado em Deveselu, na Roménia, assegurando que a mesma actualização “não oferece nenhuma capacidade ofensiva ao sistema”. Este sistema, instalado na Roménia e na Polónia e a bordo de navios, pode lançar não só mísseis interceptores, como também mísseis nucleares.

Moscovo advertiu que, se os EUA instalarem mísseis nucleares na Europa, a Rússia distribuirá no seu território, mísseis idênticos apontados para as bases europeias. Consequentemente, aumentam as despesas para a “defesa” da NATO: os orçamentos militares dos aliados europeus e do Canadá, aumentarão até 2020, para 100 biliões de dólares.

Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, reunidos em Washington, em 4 de Abril, comprometeram-se em particular, a “enfrentar as acções agressivas da Rússia na região do Mar Negro”, estabelecendo “novas medidas de apoio aos nossos parceiros chegados, a Geórgia e a Ucrânia”. No dia seguinte, dezenas de navios e caça bombardeiros dos Estados Unidos, Canadá, Grécia, Holanda, Turquia, Roménia e Bulgária iniciaram um exercício de guerra naval da NATO, perto das águas territoriais russas, usando os portos de Odessa (Ucrânia) e Poti (Geórgia).

Ao mesmo tempo, mais de 50 caça bombardeiros dos Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Holanda, decolando de um aeroporto holandês e reabastecidos em voo, exercitavam-se em “missões aéreas ofensivas atacando alvos em terra ou no mar”. Por sua vez, bombardeiros italianos Eurofighter serão enviados pela NATO, para patrulhar novamente a região do Báltico contra a “ameaça” dos aviões russos. 

A corda está cada vez mais tensa e pode quebrar-se (ou ser quebrada) a qualquer momento, arrastando-nos para um caos muito mais perigoso do que o da Líbia.

Il manifesto, 15 de Abril de 2019

DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
CRIANDO UMA FRENTE INTERNACIONAL DESTINADA À SAÍDA DA NATO



Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com


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