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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

That history is being repeated today in a mass grooming of the Western world’s people (especially Americans) in preparation for World War IIIwhich I believe is now imminent

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FREE JULIAN ASSANGE

Tuesday, July 30, 2019

PT -- F. William Engdahl -- FULL SPECTRUM DOMINANCE -- CAPÍTULO UM


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FULL SPECTRUM DOMINANCE
ou
  DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO UM  -- Parte 1
Uma Guerra na Geórgia—Putin Lança uma Bomba
O Eixo Geográfico da História
Temos cerca de 50% da riqueza mundial, mas apenas 6,3% da população… Nesta situação, não podemos deixar de ser objecto de inveja e ressentimento. A nossa tarefa concreta, no próximo período, é conceber um padrão de relações que nos permita manter essa posição de disparidade sem prejuízo positivo para nossa segurança nacional. Para fazê-lo, teremos de nos despojar de todo sentimentalismo e devaneio e a nossa atenção terá de se concentrar, em toda a parte, nos nossos objectivos nacionais imediatos. Hoje, não temos necessidade de criar a ilusão de que nos podemos dar ao luxo de ser altruístas e de beneficiar o mundo. - George F. Kennan, Memorando de Política do Departamento de Estado dos EUA, Fevereiro de 1948.(1)
Armas de Agosto e Um Desses Números Divertidos
"Oito oito oito" é um desses números interessantes, como 666 ou 911. Algumas pessoas atribuem-lhe um enorme significado misterioso. Portanto, era mais ameaçador do que o contrário que, no oitavo dia, do oitavo mês, do oitavo ano do novo século, um pequeno território nas montanhas remotas do Cáucaso, da antiga União Soviética, decidisse ordenar que o seu exército de trapos, marchasse contra um território tão pequeno como o Luxemburgo, para reconquistá-lo em nome da República da Geórgia alargada.
Naquele dia, grande parte da atenção do mundo estava concentrada noutros lugar, em Pequim, quando a China lançou o início notável  das Olimpíadas de 2008. Muitos dirigentes mundiais estavam em Pequim para presenciar este evento, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o novo Primeiro Ministro da Rússia, Vladimir Putin.
A notícia surpreendente de que o Exército da Geórgia tinha invadido a província separatista da Ossétia do Sul, ao princípio, atraiu pouco interesse. No Ocidente, poucos tinham ouvido falar da Ossétia do Sul. A região era remota e acreditava-se ser de pouca importância política.



O ataque da Geórgia, apoiado pelos EUA, em Agosto de 2008, apanhou de surpresa o Ocidente, quando a Rússia reagiu tão rapidamente em defesa dos ossétios.
Como se viu, a pequena República da Geórgia e sua invasão à Ossétia do Sul, iriam marcar o início da fase mais perigosa dos assuntos mundiais desde a Crise dos Mísseis Cubanos, de Outubro de 1962, quando os dois adversários da Guerra Fria, a União Soviética e os Estados Unidos, ficaram ‘olhos nos olhos’ e chegaram à distância de um fio de cabelo, da guerra nuclear.
Alguns começaram a temer uma repetição do que ocorreu no séc. XXI, das Armas de Agosto, quando um acontecimento, igualmente remoto - o assassinato em Agosto de 1914, do herdeiro do trono da monarquia austro-húngara levado a cabo por um assassino sérvio em Sarajevo - desencadeou o início da Primeira Grande Guerra, na Europa.
Outros falaram de uma Nova Guerra Fria, uma referência ao equilíbrio mútuo de terror que dominou os assuntos mundiais desde, aproximadamente 1946, até à queda do Muro de Berlim e ao colapso da União Soviética, em 1989-1990.
Essa crise cubana de 1962, como alguns recordam, foi desencadeada por fotos de reconhecimento dos EUA, que mostravam a construção de uma base de mísseis soviéticos em Cuba, a cerca de 90 milhas da Florida. Tal base de mísseis daria à Rússia a capacidade de lançar um ataque nuclear, em poucos minutos, contra o território dos EUA, não permitindo que os bombardeiros nucleares dos EUA tivessem tempo suficiente para responder.
O que poucos no Ocidente disseram – excepto os que faziam parte do Pentágono e dos mais altos círculos dos EUA e da NATO - foi que a instalação de mísseis soviéticos em Cuba não foi uma provocação que surgiu do nada. Foi a resposta da Rússia, por mais ineficaz e por mais imprudente que fosse, à decisão anterior dos EUA de colocar os seus mísseis nucleares Thor e Júpiter na Turquia, o membro da NATO que estava situado perigosamente, muito próximo dos locais nucleares estratégicos soviéticos.
Tal como aconteceu em Cuba em 1962, bem como na Geórgia, em 2008, a crise foi a consequência directa de uma provocação agressiva iniciada pelos círculos militares e políticos de Washington. (2)
Fim De Uma Guerra Fria e Sementes de Outra Nova Guerra Fria
A Guerra Fria terminou ostensivamente com a decisão de Mikhail Gorbachev, em Novembro de 1989, de não enviar tanques soviéticos para a Alemanha Oriental, afim de bloquear o crescente movimento pacifista de protesto contra o governo e deixar cair o Muro de Berlim, o símbolo da “Cortina de Ferro” na Europa. A URSS estava falida, militar, económica e politicamente.
A Guerra Fria tinha acabado. O Ocidente, sobretudo os Estados Unidos da América - o símbolo da liberdade, da democracia, da prosperidade económica para grande parte do mundo, sobretudo para os povos dos antigos países comunistas da Europa Oriental - tinha vencido.
Com o fim da Guerra Fria, Washington proclamou que o seu objectivo era a disseminação da democracia para aquelas partes do mundo que estavam rigidamente confinadas dentro do sistema socialista soviético, pelo menos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial e, em muitos casos, desde a Revolução Russa de 1917.
A democracia era a arma mais eficaz de Washington para aumentar o seu controlo sobre as nações que surgiam do antigo bloco comunista na Europa. No entanto, a palavra “democracia”, como as antigas famílias oligárquicas gregas bem sabiam, era uma arma de dois gumes: poderia ser manipulada para apaziguar uma turba enfurecida ou arremessada com fúria, contra os adversários políticos.
Tudo o que era necessário, era controlar as técnicas para moldar a opinião pública e as alavancas da mudança económica. Nestes requisitos, Washington estava bem equipado; dominava a comunicação mediática global por meio de instrumentos como a CNN e orquestrava a transformação económica por meio do controlo de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Washington iria espalhar a democracia após o colapso da União Soviética. Mas seria um tipo especial de democracia, se assim desejarem, uma “democracia totalitária”, aglomerando a hegemonia económica, política e cultural americana sob o controlo militar da NATO.
A maior parte do mundo estava exultante com a oferta da democracia ao estilo americano. Em Berlim, os alemães, do leste e do oeste, interpretaram a Ode à Alegria, de Beethoven e dançaram no Muro. Na Polónia, na Checoslováquia, na Hungria e em todas as nações ou regiões que tinham estado confinadas no lado soviético da “Cortina de Ferro”, desde 1948, os cidadãos estavam eufóricos em comemoração ao que acreditavam ser o começo de uma vida melhor, vida de liberdade e prosperidade, a “American Way of Life”. Acreditavam na propaganda que lhes fora instilada ao longo dos anos, pela Radio Free Europe/Rádio Europa Livre e outros meios da comunicação mediática do governo americano e dos governos ocidentais. O paraíso na terra estava prestes a chegar, ou eles pensaram que seria assim.
A euforia foi de curta duração. Quase imediatamente, Washington e os seus aliados ocidentais impuseram uma forma de “terapia de choque” económica às antigas economias estatais socialistas, de planeamento centralizado. O Fundo Monetário Internacional (FMI) exigiu “reformas de mercado” imediatas. Este foi o código usado para a transformação completa da totalidade dessas economias.
Os dirigentes do FMI não estavam preparados para a complexidade da transformação do espaço económico interligado de seis países do antigo Pacto de Varsóvia (Bulgária, Checoslováquia, Alemanha Oriental, Hungria, Polónia, Roménia) e de quinze antigas repúblicas soviéticas. Os tecnocratas do FMI, sob as ordens do Secretário do Tesouro dos EUA e antigo banqueiro de Wall Street, Robert Rubin, exigiram a privatização imediata de todas as indústrias estatais, a desvalorização do rublo russo e a desvalorização de cada uma das outras seis moedas nacionais.(3)
A “terapia de choque” do FMI (Políticas de Ajustamento Estrutural) abriu as portas do antigo bloco soviético aos especuladores ocidentais detentores de dólares. Entre os que estavam em debandada estavam o bilionário norteamericano de fundos de investimento, George Soros , o comerciante de metais fugitivo Marc Rich e bancos agressivos como Credit Suisse e Chase. As políticas do FMI permitiram que eles pilhassem, literalmente, as “Jóias da Coroa” da Rússia, a troco de centavos. O saque incluiu tudo desde petróleo a níquel e desde alumínio a platina.
Um pequeno punhado de empresários russos - na maioria antigos membros do Partido Comunista ou funcionários da KGB – apoderou-se dos valiosos activos de matérias-primas de propriedade do Estado, durante a era corrupta de Yeltsin e tornaram-se bilionários da noite para o dia. Eles foram referidos com precisão na comunicação mediática como “oligarcas” russos - homens cuja riqueza permitiria que eles se tornassem os novos senhores da Rússia pós-comunista - os donos do dinheiro. Mas havia um problema: a sua nova riqueza era designada em dólares. Os novos oligarcas da Rússia estavam amarrados, segundo Washington acreditava, ao Ocidente e, especificamente, aos Estados Unidos. A estratégia de Washington foi apoderar-se do controlo da Rússia pós-soviética, assumindo o controlo dos seus novos oligarcas bilionários.
Como consequência lógica das políticas draconianas do FMI impostas à Rússia durante a década de 1990, o desemprego explodiu e os padrões de vida desmoronaram. Mais chocante ainda é o facto de que a expectativa de vida dos homens russos caiu para 56 anos durante esse período. Os idosos ficaram sem pensão ou atendimento médico adequado em muitos casos. As escolas foram fechadas; as habitações ficaram em ruínas; o alcoolismo, a toxicodependência e a SIDA/AIDS espalharam-se entre a juventude russa.
As exigências do FMI incluíam uma redução drástica dos subsídios estatais numa economia onde todos os serviços sociais necessários, desde os Centros de Dia à assistência médica, eram fornecidos gratuitamente ou a custo nominal pelo Estado. A população russa foi novamente submetida a grande aflição, meio século depois de terem dado mais de vinte e três milhões dos seus melhores jovens cidadãos para combater, para que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha pudessem dominar o mundo do pós-guerra. Como muitos russos constataram, a terapia de choque económico foi uma maneira estranha do Ocidente demonstrar gratidão pelo fim do Pacto de Varsóvia.
O último dirigente soviético, Mikhail Gorbachev, tentou revitalizar o interior do Estado soviético com a Glasnost e a Perestroika, que falharam. Em troca de Gorbachev, ter permitindo ao Ocidente, através do controverso FMI, ditar os termos da transformação económica em “paraíso capitalista”, a administração do Presidente dos EUA, George H.W. Bush, tinha oferecido uma promessa a Gorbachev. Especificamente, a promessa oficial era, que os Estados Unidos não estenderiam a NATO para Leste, a fim de não englobar {nessa organização militar} os países recém-libertados do antigo Pacto de Varsóvia (4).
Gorbachev, na sua boa fé, confiou nessa promessa do governo Bush, como sendo a política oficial. E assim parecia. No entanto, no caos do momento, Gorbachev esqueceu-se, aparentemente, de obter a promessa de Bush por escrito. As memórias em Washington eram boas, mas convenientemente curtas quando lhes convinha, como demonstram os acontecimentos posteriores.
Em resposta a essa promessa solene dos EUA, a antiga União Soviética, agora uma Rússia vastamente reduzida, prometera a Washington e à NATO que desmantelaria sistematicamente o seu formidável arsenal nuclear. Para esse fim, a Duma russa havia ratificado o Tratado Start II que fornecia um calendário para a redução das armas nucleares activas já instaladas. Estabeleceram que a ratificação dependesse tanto dos EUA como da Rússia, aderindo ao Tratado de Mísseis Antibalísticos de 1972 (Tratado ABM), que proibia o uso de um escudo de defesa antimísseis activo ambas as partes. (5) {Nota da Trad. Este quesito é muito importante, porque é a base do abandono do Tratado INF em 2 de Agosto de 2019,visto que os EUA alegam que a Rússia instalou os misseis cruzeiro com base em terra 9M729 (como relatou o ‘The New York Times', em 14 de Fevereiro de 2017, mas os EUA tinham instalado o Sistema Aegis Ashore na Roménia que  foi declarado operacional em 12 Maio de 2016 e desde 2002 diligenciam fazer o mesmo na Polónia e na República Checa} 
Em 13 de Dezembro de 2001, George W. Bush notificou a Rússia da retirada dos Estados Unidos, do Tratado ABM. Foi a primeira vez, na História recente, que os Estados Unidos se retiraram de um importante tratado internacional sobre armas. Esta diligência foi levada a cabo para abrir a porta à criação da Agência de Defesa contra Mísseis dos EUA (6).
Uma Rússia exausta tinha dissolvido o Pacto de Varsóvia, organização equivalente à NATO. Tinha retirado as tropas da Europa Oriental e outras regiões da antiga União Soviética. Os estados satélites da União Soviética e até mesmo as antigas repúblicas soviéticas foram incitadas a declarar-se países independentes - embora geralmente com promessas e lisonjas ocidentais de uma possível adesão à nova União Europeia. A República da Geórgia era um desses novos países, apesar da Geórgia ter sido parte integrante de um império russo que remontava aos dias dos Czares, muito antes da Revolução de 1917.
“Vencemos!”
Apesar das promessas solenes e, ao que tudo indica, dos acordos oficiais de Washington de não expandir a NATO para Leste, George H.W. Bush e mais tarde o Presidente Bill Clinton, voltaram atrás nas suas promessas. Eles atraíram, um por um, os países do antigo Pacto de Varsóvia para o que viria a tornar-se numa nova NATO, em expansão para Leste.
George Herbert Walker Bush era o herdeiro de uma família rica, de Nova Inglaterra, que fez fortuna ao longo de décadas, primeiro com investimentos no Reich de Hitler e que depois continuou por meio de poderosos alinhamentos com as indústrias de petróleo e armamentos Rockefeller. “Vencemos”, bradou, como se saudasse uma vitória no NFL Super Bowl e não o findar de uma competição militar e política que deteve, muitas vezes, num estado crítico, o destino de todo o planeta.
Como um observador descreveu a nova arrogância americana em Washington, no início dos anos 90 e a administração de George H.W. Bush: “As viagens presidenciais ao exterior assumiram as armadilhas das expedições imperiais, ofuscando em escala e requesitos de segurança, as circunstâncias de qualquer outro estadista ... A consagração da América como líder mundial [era] em alguns aspectos, a recordação da auto-coroação de Napoleão”. (7)
O autor desses comentários críticos não era um estranho ou se alguém que se opunha ao poder americano. Era Zbigniew Brzezinski, antigo Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente Jimmy Carter e estratega perito em política externa de vários presidentes e assessor de muitos, incluindo do candidato à presidência, Barack Obama.
Brzezinski era um estudante atento do mestre da geopolítica anglo-americana, Sir Halford Mackinder. Ele conhecia bem os perigos da arrogância imperial no auge do império. Essa arrogância, em sua opinião, causou o colapso do Império Britânico, aparentemente no auge, entre o final do século XIX e a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Brzezinski advertiu que tal arrogância dominadora por parte de Washington, um século depois, poderia levar a uma crise semelhante da hegemonia americana. A América, alertou, poderia perder o estatuto de “Superpotência Única” ou de “Império Americano” - o termo preferido dos falcões neoconservadores como William Kristol, editor do Weekly Standard e Robert Kagan, associado sénior do Carnegie Endowment. for International Peace.
Zbigniew Brzezinski foi um dos arquitectos da guerra do Afeganistão contra a União Soviética, no final dos anos 1970. Ao provocar e depois ao planear aquela guerra, na qual o governo dos EUA treinou Osama bin Laden e outros radicais islâmicos com técnicas avançadas de guerra irregular e de sabotagem, Brzezinski fez mais do que talvez qualquer outro estratega do pós-guerra, com a possível excepção de Henry Kissinger, para expandir o domínio americano através da força militar.
Brzezinski não era um sentimental. Era um imperialista americano veemente, que em Washington era designado como “realista”. Sabia que a dominação imperial americana, mesmo quando se disfarçava sob o nome de democracia, precisava de dar cuidadosa atenção aos seus aliados para manter o poder global e controlar o que ele denominou como o tabuleiro de xadrez – a Eurásia. As outras potências deveriam ser administradas e manobradas de modo a impedir o aparecimento de rivais no domínio dos Estados Unidos. Neste contexto, no seu livro, amplamente debatido, de 1997, The Grand Chessboard, Brzezinski referiu-se repetidamente aos aliados dos EUA, incluindo até mesmo à Alemanha e ao Japão, como os “vassalos” da América. (8)
Brzezinski não teve nenhum confronto com o objectivo final visível da política externa Bush-Cheney - a saber, um Século Americano global, uma versão americanizada do governo imperial. Ao contrário, Brzezinski diferia apenas na sua visão dos meios para atingir esse objectivo.
“Facto sintomático da supremacia da América, na primeira década e meia”, observou Brzezinski, “foi a presença mundial de forças militares dos EUA e a frequência crescente de seu envolvimento em operações de combate ou coercivas. Instalados em todos os continentes e dominando todos os oceanos, os Estados Unidos não tinham nenhum parceiro político ou militar”. (9)
Uma área onde as forças militares dos EUA estavam a ser instaladas era a República Soviética da Geórgia, onde, pelo menos, desde Setembro de 2003 o governo Bush tinha estado a prestar assistência militar directa e aconselhamento ao país, pequeno mas estratégico, que havia declarado a sua independência da União Soviética em 1990. (10)
Os acontecimentos de Agosto de 2008, na Geórgia, não podiam ser compreendidos sem a década de 1990 e a história da expansão USA/NATO até às portas de Moscovo. A Administração de George Bush, Senior havia quebrado a promessa feita à Rússia de não expandir a NATO para  Leste. Agora, em 2008, outra Administração Bush estava a colocar uma pressão enorme sobre a União Europeia e sobre os governos europeus para admitirem as duas antigas repúblicas soviéticas, a Geórgia e a Ucrânia, na NATO.
Essa nova expansão da NATO veio na peugada de um anúncio ousado, no início de 2007, do governo dos Estados Unidos de que planeava instalar bases avançadas de mísseis e estações de radar em dois antigos países do Pacto de Varsóvia, agora membros da NATO: Polónia e República Checa. (11)
A Administração Bush alegou que a decisão de colocar a sua infraestrutura fraudulenta, designada como ‘Defesa’ contra Mísseis Balísticos na Polónia e na República Checa seria supostamente para se defender contra “Estados desonestos como o Irão”. (12) Esta afirmação produziu uma resposta mais forte do Kremlin. Como verdadeiro facto militar não era, de modo algum, defensivo, mas sim, uma grande vantagem ofensiva para Washington, em qualquer futuro confronto militar com Moscovo.
Em Fevereiro de 2007, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursou na Conferência Internacional de Segurança de Munique, na Alemanha, anteriormente designada como Conferência de Wehrkunde. Ao proferir um discurso, que foi extraordinário sob qualquer exigência, os comentários de Putin apanharam muitos no Ocidente, de surpresa:
A NATO colocou as suas forças de linha de frente nas nossas fronteiras……[I] É óbvio que a expansão da NATO não tem qualquer relação com a modernização da própria Aliança ou com a garantia da segurança na Europa. Pelo contrário, representa uma provocação grave que reduz o nível de confiança mútua. E temos o direito de perguntar: Contra quem é pretendida esta expansão? E o que aconteceu às garantias que os nossos parceiros ocidentais fizeram, depois da dissolução do Pacto de Varsóvia? (13)
Estas palavras francas do Presidente da Rússia desencadearam uma tempestade de protestos da comunicação mediática e dos políticos ocidentais. Vladimir Putin, um antigo oficial de carreira da KGB que havia dirigido por pouco tempo, o FSB (a organização sucessora da KGB para os serviços secretos sobre o estrangeiro), poderia ser acusado de muitas coisas. Ele subiu, claramente, ao topo da pirâmide do poder da Rússia não por ser um “tipo simpático”. No entanto, algo de que Vladimir Putin não poderia ser acusado, era de ser estúpido, especialmente quando os interesses vitais russos estavam ameaçados.
Pela primeira vez, desde o fim da União Soviética, em 1991, a comunicação mediática ocidental falou de uma nova Guerra Fria entre o Ocidente e a Rússia. No entanto, o discurso do Presidente russo tornou público e aberto, de facto, um processo que nunca terminou, mesmo com a queda do Muro de Berlim, em Novembro de 1989.
As Origens da Cortina de Ferro
A Guerra Fria começou no final da década de 1940, entre outros acontecimentos, com a criação formal da Organização do Tratado do Atlântico Norte, mas mesmo com o colapso da União Soviética em 1989-90, ela realmente nunca tinha terminado. Foi esse o facto, que foi tão desconfortável no discurso de Putin e tão difícil de ser digerido pelos ouvintes ocidentais.
Com efeito, Putin expôs as implicações perigosas da estratégia de expansão da NATO após a Guerra Fria como sendo um cerco à Rússia e não como uma garantia de transição pacífica para a democracia ao estilo ocidental, para as nações da antiga União Soviética.
Washington, o chefe de facto da NATO, tinha estado a avançar firmemente a sua superioridade militar sobre a Rússia, desde o colapso da União Soviética. Com as instalações da Defesa contra Mísseis Balísticos projectadas para a Polónia e a para a República Checa, a situação chegou ao ponto em que a Rússia se sentiu obrigada a reagir abertamente e sem rodeios.
O que se estava a desenvolver claramente, nos primeiros anos do novo milénio, era a expansão militar agressiva dos Estados Unidos. Sob camadas de desinformação calculada e campanhas efectivas de propaganda sobre a disseminação da democracia ao estilo dos EUA nas antigas repúblicas soviéticas e nos países do bloco oriental, os Estados Unidos estavam a aproximar-se de um confronto militar diferente de qualquer outro mundo desde a Guerra Fria.
O principal arquitecto da política original de “contenção” da Guerra Fria foi George F. Kennan, Director do Departamento do Planeamento da Política dos EUA. Em 1948, num memorando de política interna classificado como Top Secret, ele delineou os objectivos de política externa dos Estados Unidos que estava a criar o império do pós-guerra conhecido como o Século Americano.
A tese de Kennan, finalmente tornada pública, era incrivelmente clara:
Temos cerca de 50% da riqueza mundial, mas apenas 6,3% da população… Nesta situação, não podemos deixar de ser objecto de inveja e ressentimento. A nossa tarefa concreta, no próximo período, é conceber um padrão de relações que nos permita manter essa posição de disparidade sem prejuízo positivo para nossa segurança nacional. Para fazê-lo, teremos de nos despojar de todo sentimentalismo e devaneio e a nossa atenção terá de se concentrar, em toda a parte, nos nossos objectivos nacionais imediatos. Hoje, não temos necessidade de criar a ilusão de que nos podemos dar ao luxo de ser altruístas e de beneficiar o mundo. (14)
Os principais planeadores do pós-guerra da América estiveram envolvidos, em 1939, no Projecto de Estudos de Guerra e Paz, do Conselho das Relações Estrangeiras de Nova York. A sua estratégia tinha sido criar um tipo de império informal, no qual a América surgiria como a potência hegemónica não desafiada, numa nova ordem mundial a ser administrada através da recém-criada Organização das Nações Unidas.(15)
Os arquitectos da ordem global dominada pelos Estados Unidos, no pós-guerra, optaram explicitamente por não denomina-los de “império”. Em vez disso, os Estados Unidos projectariam o seu poder imperial sob o disfarce de “libertação” colonial, apoio à “democracia” e  à “liberdade”. Foi um dos golpes de propaganda mais eficazes e diabólicos dos tempos modernos.
Enquanto os Estados Unidos fossem a maior economia do mundo e os dólares americanos fossem procurados como moeda de reserva mundial de facto, essa charada funcionou. Enquanto a Europa Ocidental, o Japão e a Ásia dependessem da protecção militar dos EUA, o Império Americano poderia efectivamente retratar-se como sendo o farol da liberdade para as nações recém-independentes da África e da Ásia.(16)
Uma barricada Leste-Oeste genuinamente temível surgiu, quando tanques, bombardeiros e armas de destruição em massa foram colocadas em posição, à volta das economias socialistas do Pacto de Varsóvia, depois de 1948, bem como a nova República Popular da China e a Jugoslávia de Tito, separando-os do ‘Mundo livre’, dominado pelos EUA.
Foi durante esse período - entre o famoso discurso de Churchill, em Fulton, no Missouri, em 1946 e a criação formal da Organização do Tratado do Atlântico Norte, em Abril de 1949 -  que a Eurásia foi efectivamente colocada para além do alcance das políticas económicas dos EUA. A Eurásia - o vasto tesouro geopolítico que se estende desde o rio Elba, na Alemanha, até ao Adriático, passando por Sófia, Bulgária, através do Mar Negro, do Mar Cáspio, passando pela Ásia Central e pela China, foi desvinculado da influência directa do investimento de capital dos EUA e, na sua maior parte, para além do alcance das políticas económicas dos EUA.
A seguir:
CAPÍTULO UM  -- Parte 2

PT -- F. William Engdahl -- FULL SPECTRUM DOMINANCE -- INTRODUÇÃO




F. William Engdahl



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FULL SPECTRUM DOMINANCE
ou
  DOMÍNIO DA UNIVERSALIDADE




INTRODUÇÃO

Passaram menos de dois decénios desde o colapso da União Soviética e o fim de um mundo polarizado durante décadas, por duas superpotências militares opostas. No final de 1989, a Alemanha Comunista de Leste e a República Democrática Alemã, como era conhecida, começaram a romper as barreiras do controlo soviético e, em Novembro daquele ano, o tão odiado Muro de Berlim estava a ser derrubado, pedra por pedra. As pessoas dançavam sobre o muro, celebrando o que acreditavam ser uma nova liberdade, o paraíso da "American Way of Life".

O colapso da União Soviética era inevitável, no final da década de 1980. A economia tinha sido literalmente sangrada até ao osso, a fim de alimentar uma corrida armamentista sem fim, com o seu rival máximo e oponente da Guerra Fria, os Estados Unidos. No final de 1989, a liderança soviética era suficientemente pragmática para eliminar os últimos vestígios da ideologia marxista e erguer a bandeira branca da rendição. O “capitalismo do mercado livre” conquistou o "socialismo de Estado.”

O colapso da União Soviética originou júbilo em toda a parte, com excepção da Casa Branca, onde, inicialmente, o Presidente George H. W. Bush reagiu em pânico. Talvez não tivesse a certeza da maneira como os Estados Unidos continuariam a justificar a sua enorme despesa com armamentos e o seu enorme aparato de serviços secretos/inteligência - desde a CIA até a NSA, a Agência de Inteligência de Defesa e outras mais - sem um inimigo soviético. George H.W. Bush era um produto e um perito do National Security State da Guerra Fria. O seu mundo era de ‘imagens inimigas’, espionagem e secretismo, em que as pessoas se esquivavam, frequentemente, da Constituição dos Estados Unidos, quando a ‘segurança nacional’ estava envolvida. À sua maneira, era um Estado dentro do Estado, um mundo tão central e controlado quanto a União Soviética, apenas com conglomerados de defesa e energia multinacionais privados e organizações de coordenação, em vez do Politburo soviético. Os seus contratos militares ligavam cada parte da economia dos Estados Unidos ao futuro dessa máquina de guerra permanente.

 Para os segmentos do ‘establishment’ norte-americano, cujo poder cresceu exponencialmente com a expansão da Segurança Nacional do Estado, após a Segunda Guerra Mundial, o fim da Guerra Fria significou a perda da sua razão de existir.

Como o único poder hegemónico restante após o colapso da União Soviética, os Estados Unidos depararam-se com duas maneiras possíveis de lidar com a nova realidade geopolítica russa.

Poderia ter sinalizado cautelosa, mas claramente, a abertura de uma nova era de cooperação política e económica, com o seu antigo adversário da Guerra Fria, fragmentado e economicamente devastado.

O Ocidente, liderado pelos Estados Unidos, poderia ter encorajado a desanuviação mútua do equilíbrio nuclear de terror da Guerra Fria e a conversão da indústria - tanto ocidental como oriental - em empreendimentos civis para reconstruir a infraestrutura civil e restaurar as cidades empobrecidas.

Os Estados Unidos tinham a opção de desmantelar gradualmente a NATO, assim como a Rússia dissolveu o Pacto de Varsóvia e promover um clima de cooperação económica mútua, que poderia transformar a Eurásia numa das zonas económicas mais prósperas e florescentes do mundo.

No entanto, Washington escolheu outro caminho para lidar com o fim da Guerra Fria. O caminho poderia ser compreendido apenas a partir da lógica interna de sua agenda global - uma agenda geopolítica. A única Superpotência que restou escolheu o secretismo, o engano, as mentiras e as guerras para tentar controlar pela força militar, o coração da Eurásia – o seu único rival potencial como região económica.

Mantido em segredo da maioria dos americanos, por George H.W. Bush e pelo seu amigo e protegido de facto, o Presidente democrata Bill Clinton, a realidade foi que para a facção que controlava o Pentágono - a indústria de defesa militar, as suas inúmeras empresas subcontratadas e as companhias gigantes de petróleo e serviços ligadas ao petróleo, como a Halliburton - a Guerra Fria nunca terminou.

A “nova” Guerra Fria assumiu vários disfarces e tácticas enganosas até 11 de Setembro de 2001. Esses eventos permitiram que um Presidente americano declarasse guerra permanente contra um inimigo que estava em toda parte e em nenhum lugar e que, alegadamente, ameaçava o modo de vida americano, justificando leis que destruíram esse modo de vida, em nome da nova Guerra mundial contra o Terror. Resumindo, Osama bin Laden foi a resposta a uma prece do Pentágono, em Setembro de 2001.

O que poucos sabiam, em grande parte porque a comunicação mediática nacional responsável, recusou dizer-lhes, foi que, desde a queda do Muro de Berlim, em Novembro de 1989, o Pentágono vinha a seguir, passo a passo, uma estratégia militar para dominar o planeta inteiro, um objectivo que nenhuma grande potência anterior jamais alcançara, ou pensou que poderia tentar. Foi designado pelo Pentágono como "Domínio Total do Espectro"ou "DOMÍNIO COMPLETO DA TOTALIDADE" e, como o próprio nome indicava, a sua agenda/programa era controlar tudo, em todos os lugares, incluindo no alto mar, na terra, no ar, no espaço e até mesmo no espaço cibernético.

Essa agenda foi seguida ao longo de décadas em escala muito menor, com golpes apoiados pela CIA em países estratégicos como o Irão, a Guatemala, o Brasil,o Vietname, Gana e Congo Belga. Agora, o fim de uma superpotência, a União Soviética, significava que a meta poderia ser, efectivamente, cumprida sem oposição.

Já em 1939, um pequeno círculo de especialistas de elite foi convocado, sob o mais alto sigilo, por uma organização privada de política externa, o Conselho de Relações Exteriores de Nova York. Com fundos generosos da Fundação Rockefeller, o grupo começou a mapear os detalhes de um mundo pós-guerra. De acordo com a sua opinião, uma nova guerra mundial estava prestes a acontecer e, das suas cinzas, apenas um país sairia vitorioso - os Estados Unidos.

A sua tarefa, como alguns dos membros mais tarde descreveram, era estabelecer as bases de um império americano do pós-guerra - mas sem chamá-lo assim. Foi um logro astuto que inicialmente levou grande parte do mundo a acreditar nas alegações americanas de apoio à ‘liberdade e à democracia’ em todo o mundo. Em 2003, acontece a invasão do Iraque pela Administração Bush, baseada na afirmação falsa e ilegalmente irrelevante, de que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa, essa mentira estava a esgotar-se.

Qual era a verdadeira agenda das incansáveis guerras do Pentágono? Era, como alguns sugeriram, uma estratégia para controlar as grandes reservas de petróleo numa era futura de escassez? Ou havia uma agenda muito diferente, mais grandiosa, por trás da estratégia dos EUA desde o fim da Guerra Fria?

O teste decisivo para saber se a agenda militar agressiva das duas administrações de Bush era uma extrema aberração da política militar estrangeira americana, ou, pelo contrário, no coração da sua agenda de longo prazo, estava a presidência de Barack Obama.

As indicações iniciais não eram optimistas para aqueles que esperavam a tão desejada mudança. Como presidente, Obama escolheu um amigo íntimo da família Bush de longa data, o antigo Director da CIA e Secretário da Defesa, Robert Gates, para dirigir o Pentágono. Escolheu como chefe do Conselho de Segurança Nacional e Director da National Intelligence/Serviços Secretos Nacionais, militares de carreira de longa data e o seu primeiro acto como Presidente, foi anunciar o seu empenho em aumentar as tropas no Afeganistão.
F. William Engdahl – Abril, 2009

A seguir: 
Guerra na Georgia -- Putin Deixa Cair uma Bomba 
Armas de Agosto e Um Desses Números Engraçados

TUR -- Manlio Dinucci

RO -- Manlio Dinucci -- Arta Razboiului -- Modelul SUA al guvernului «suveran»

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 Arta Razboiului 
Modelul SUA al guvernului «suveran»
Manlio Dinucci


Deși opoziția atacă întotdeauna guvernul și există divergențe în interiorul guvernului însusi, în tot arcul parlamentar nu sa ridicat nici o singură voce, atunci când Primul Ministru Conte a expus liniile de orientare ale politicii externe, la Conferința Ambasadorilor (în 26 iulie), ceea ce demonstrează consensul amplu multipartid.

Conte a definit, înainte de toate, care este fundamentul poziției Italiei în lume: "Relația noastră cu Statele Unite rămâne calitativ diferită de ceea ce avem cu alte Puteri, deoarece se bazează pe valori, în principii comune, care sunt propriul fundament al Republicii, și o parte integrantă a Constituției noastre: suveranitatea democratică, libertatea și egalitatea cetățenilor, protejarea drepturilor omenesti fundamentale ".
Prim-ministrul Conte nu numai că reiterează faptul că SUA este "aliatul nostru privilegiat", dar, de asemenea afirmă un principiu călăuzitor: Italia consideră că Statele Unite sunt un model de societate democratică. O mistificare istorică colosală.
Ø  În ceea ce privește "libertatea și egalitatea cetățenilor", este suficient sa amintim că cetățenii americani încă în prezent, sunt oficial înregistrați, pe baza "rasei" - albii (deosebiti între ne-hispanici și hispanici), negrii, indienii americani, asiaticii, nativii hawaiieni - și că condițiile medii de trai, a negrilor și a hispanicilor (latino-americanii  care aparțin tuturor "raselor") sunt, de departe, cel mai rele.
Ø  În ceea ce privește "protejarea drepturilor omenesti fundamentale", este suficient sa amintim că în Statele Unite mai mult de 43 de milioane de cetățeni (14%) trăiesc în sărăcie, și aproximativ 30 de milioane nu au un plan de sănătate, în timp ce multi altii au asigurări de sănătate insuficiente (de exemplu, pentru a plăti o chimioterapie lungă contra unei tumori).
Ø  Si în ceea ce privește "protejarea drepturilor omenesti", aeste suficiente sa amintim, miile de negri neînarmați, asasinati cu impunitate, de polițistii albi.
Ø  În ceea ce privește "suveranitatea democratică", este suficient să reamintim seria de războaie și lovituri de Stat, efectuate de Statele Unite, din 1945 pîna în prezent,  în peste 30 de țări asiatice, africane, europene și latino-americane, provocând 20-30 de milioane de morti și sute de milioane de răniți (vezi studiul lui J. Lucas prezentat de Prof. Chossudovsky în Global Research).
Acestea sunt "valorile partajate" pe care Italia îsi bazeaza relația sa "calitativ diferita" cu Statele Unite. Și pentru a demonstra cât de fructuoasă ea este, Conte asigură: "Am găsit întotdeauna în președintele Trump, un interlocutor atent la interesele legitime italiene ".
Interesse, pe care Washington le consideră "legitime" în timp ce Italia:
Ø  Rămâne asociata cu NATO, dominata de SUA
Ø  Urmeaza SUA, din război în război,
Ø  Marește cheltuiala sa militara, la cererea lor,
Ø  Pune teritoriul sau, la dispoziția forțelor și bazelor SUA, incluind cele nucleare.
Conte, cauta sa faca sa se creadă, că guvernul său, desemnat de obicei ca "suveran", are un amplu spațiu autonom de "dialog cu Rusia pe baza unei apropieri NATO de dublu-binar" (diplomatică și militară), o abordare care, în realitate,  urmează de fapt un binar unic, al unei confruntari militare din ce în ce mai periculoase.
În acest sens - referă "La Stampa" (26 iulie) - Ambasadorul SUA, Eisenberg, ia telefonat Vice-Presedintelui Di Maio (considerat de Washington ca cel mai "de încredere"), cerând lamuriri cu privire la relațiile cu Moscova, în special ale Vice- Presedintelui Salvini (a cărui vizită la Washington, în ciuda eforturilor sale, a avut un "rezultat deceptionant").
Nu se știe dacă guvernul Conte va trece examenul. Se știe, cu toate acestea, că tradiția continuă, potrivit căreia, în Italia, guvernul trebuie să aibă întotdeauna aprobarea Washingtonului, confirmând astfel, care este "suveranitatea noastră democratică".
Manlio Dinucci
il manifesto, 30 Julie 2019
Tradus:  Light Journalist


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Joint news conference following the Normandy format summit.

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